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G. Eu creio que o Filho é "consubstancial ao Pai" ["DA MESMA NATUREZA" SEGUNDO ÁRIO E A IGREJA CONCILIAR]

Segundo o credo do Concílio de Niceia (325), o Filho é "consubstancial" (da mesma substância) que o Pai. Os arianos negaram esse dogma e tentaram substituí-lo por "da mesma natureza" que o Pai. Em 359, o Papa São Libério excomungou todos aqueles que recusaram o termo "consubstancial": "Os termos 'hipóstase' e 'consubstancial' são como uma fortaleza inexpugnável, que sempre desafiará os esforços dos arianos" (in: Constant, t. J, p. 401 - 403).

Acreditava-se que o arianismo estava morto e enterrado. Mas não! Ário está de volta! Os missais em língua francesa da nova missa "traduzem" o termo "consubstancialem" por... "da mesma natureza"! E há muitas outras "traduções" questionáveis. "É importante também notar que os erros de tradução do latim da nova missa são os mesmos em todas as línguas vernáculas, exceto o polonês. [...]. Não há dúvida de que os erros de tradução tiveram a clara aprovação de Paulo VI. O arcebispo Hannibal Bugnini nos informa em suas memórias que Paulo VI reservou para si a aprovação das traduções" (Rama P. Coomaraswamy: Os problemas da nova missa, Lausanne 1995, p. 115). As reclamações feitas contra esses erros de tradução sempre foram deliberadamente ignoradas por Montini e Wojtyla.