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A Letra G
Bem pregados e cuidadosamente prevenidos que somos contra qualquer tentação de triunfalismo, e convencidos de que o lugar normal da religião cristã nesta terra é o enterro, temos dificuldade em representar o brilho da vitória da ortodoxia, após as dez grandes ...
O Tratado da Reintegração
O primeiro episódio típico que escolhemos é o aparecimento das teorias martinistas. Dois doutrinários contribuíram para dar nome ao martinismo: são Martinez-Pasqualis e Louis-Claude de Saint Martin. Façamos notar, para os puristas, que o nome "martinismo" deve...
O Aprendizado Maçônico de Guenon
Queimando, portanto, as etapas, transportemo-nos para a véspera da Grande Guerra de 1914-1918. Havia então em Paris muitos magos, mas o mais majestoso desses magos, o mais pontífice, era Papus, com sua barba negra e seus olhos negros sem fundo. Ele havia funda...
A Extensão às Religiões Orientais
Em resumo, o barco de R. Guénon já navega em pleno mar gnóstico. Ele não tardará a perceber que este mar, do lado do Oriente, está largamente aberto para o Oceano Índico. Assim como os árabes haviam amalgamado a alquimia à gnose primitiva quando a propagaram n...
O Princípio Supremo
A teologia de R. Guénon é dominada por um "princípio supremo" chamado Brahma. É um princípio abstrato que ele define como sendo a possibilidade universal. Este princípio pertence à essência e não à existência. Não tem nada de pessoal. É uma entidade de raciocí...
A Via Metafísica
Compreende-se muito bem que, para atingir este objetivo, um certo método de contemplação seja particularmente adaptado. Não se trata mais, de fato, de dilatar sua alma para receber o "hóspede divino" que deve vir ocupá-la, como é o caso na mística praticada na...
Nada de Mística Devocional
R. Guénon precisa incansavelmente em todos os seus livros que a via metafísica é "puramente intelectual". Ele entende com isso que ela não é, sobretudo, devocional e sentimental. Não é uma atitude religiosa, é uma atitude filosófica. De fato, em seu sistema (d...
Se Sobrepor Sem se Opor
R. Guénon contribuiu muito para divulgar a noção dupla de esoterismo e exoterismo, que certamente não inventou, mas que, graças ao seu impulso, incorporou-se de maneira indelével à gnose moderna. Na terminologia que ele acabou impondo, o exoterismo designa o c...
A Tradição Universal
Segundo R. Guénon e seus discípulos, as doutrinas orientais não seriam outra coisa senão a antiga tradição primordial, também chamada de "tradição universal". É no Oriente, dizem-nos, que ela foi conservada com o máximo de pureza. Eles acrescentam que a tradiç...
O Discurso de Compatibilidade
É uma pretensão muito antiga da gnose aquela de sua compatibilidade com o Cristianismo - Êmulo de Basílides e Valentim. René Guénon reivindica a mesma compatibilidade para a gnose enriquecida de Hinduísmo e Islã que nos inunda hoje e para cuja elaboração ele ...
A Gnose de Princeton
Raymond Ruyer, professor da Universidade de Nancy, sinalizou em 1974 a existência de um grupo gnóstico americano que ele considerava muito influente. Ele declarava compartilhar as ideias deste grupo e até mesmo as fazer inteiramente suas. Essas ideias, ele as ...
O Politeísmo Moderno
O Professor Ruyer esclarece que se trata realmente de uma gnose e não de uma simples futurologia. E, de fato, encontramos nela traços de parentesco com a gnose histórica. Existe primeiro, no sistema de Princeton, um "Princípio Supremo" muito semelhante ao "Pri...
Mais uma vez os Grandes Iniciados
Esse sistema também é gnóstico pelo sincretismo que forma sua estrutura. Ele apresenta todas as religiões como equivalentes e miscíveis. Portanto, não é surpreendente ver reaparecer a teoria dos Grandes Iniciados, tornada célebre em nossos dias por Édouard Sch...
Os Participantes Profetas
Outro traço de parentesco da gnose de Princeton com a gnose antiga é o modo de aquisição do conhecimento religioso pela via do misticismo. Reconhecendo o peso psicológico da "grande consciência", constatando a atração, quase mágica, exercida por ela sobre todo...
A Gnose Anexa a Ciência
Já se percebe, em R. Ruyer, uma metamorfose que deve chegar a seu pleno florescimento com R. Abellio: a saber, a espiritualização gnóstica da ciência quantitativa. Uma vez que apreende o espírito cósmico, a ciência atinge a divindade e se torna religião: "A...
A Gnose de Raymond Abellio
Diante da impossibilidade de descrever em detalhes o percurso da contaminação gnóstica, escolhemos apenas assinalar os marcos mais característicos. É assim que chegamos à obra de Raymond Abellio. Ele é um dos escritores contemporâneos que melhor transmitem a p...
A Loucura de Louis Lambert
R. Abellio não pode deixar de encontrar a mística natural entre os novos gnósticos; ela caminha lá, como já caminhava no tempo de Menandro, Basílides e Valentim. Ele a examina principalmente no prefácio que compôs para uma reedição de "Louis Lambert" de Balzac...
A Carne se fará Verbo
Embora R. Abellio conteste as explicações de Balzac quanto à origem da loucura de Louis Lambert, ele, no entanto, não lhe retira a sua confiança gnóstica e continua a considerá-lo um verdadeiro vidente. Ele dá como prova dessa inspiração uma frase que Balzac f...
A Sublimação Universal
A síntese de R. Abellio também abrange outro componente indelével da gnose: a alquimia. Lembramos que esta constitui um de seus temas favoritos. Ele se compraz em notá-la em muitos autores modernos. Ele próprio é um adepto fervoroso e, aliás, muito competente:...
Um Imenso Cérebro
R. Abellio também destaca outro elemento constitutivo da gnose, talvez menos usual que os outros: a astrologia. Ele inseriu em sua coletânea três prefácios que lhe pediram para escrever para três livros tratando de astrologia: "Não queime a bruxa", de Élisabet...