IV - Apóstolo da nova “Igreja” e de seu Concílio
Discípulo de René Guénon, Jean-Luc Maxence se posiciona como um fervoroso defensor da igreja conciliar!
“A Igreja católica não foi reformada, ela se purificou na encarnação lavando o rosto nas grandes águas do concílio ecumênico. Ela realizou um retorno às fontes dos primeiros séculos do cristianismo” (páginas 15 e 16).
Em 1889, o alto iniciado e luciferiano cônego Roca, sacerdote apóstata, não dizia outra coisa ao anunciar:
“Acredito que o culto divino tal como é regulado pela liturgia, o cerimonial, o ritual e os preceitos da Igreja romana sofrerá em breve uma transformação em um Concílio ecumênico que, ao mesmo tempo em que lhe devolverá a simplicidade da era apostólica, o porá em harmonia com o estado da consciência e da civilização moderna” (O Padre Gabriel e sua noiva, citado por Pierre Virion em Mistério da iniquidade, p. 33).
Em seguida, ele fez até mesmo esta confissão:
“Uma imolação se prepara, que expiará solenemente. A Papalidade sucumbirá; ela morrerá sob a faca sagrada que forjarão os pais do último Concílio” (Glorioso centenário, páginas 462 a 469).
Jean-Luc Maxence se alegra então com o “descascamento de tantas igrejas outrora infestadas de estátuas de gesso à moda de São Sulpício” (página 63).
“Para mim, Cristo é acima de tudo salvador, sabemos que ele é verdadeiramente o salvador do mundo (João IV, 42), não é um C.R.S. armado de cacetes moralizadores. Para mim, a Igreja católica, aquela com a qual me reconciliei após o Concílio, não é uma instituição rígida e severa, é uma família em Cristo (Hebreus III, 6)” (página 15).
Fac-símile de um trecho da página 13
Várias vezes, ele se torna o promotor ardente dos movimentos carismáticos.
Ele se congratula com a revisão do catecismo do qual “o antigo manual francês com suas quinhentas perguntas-respostas a serem aprendidas de cor (…) foi para o lixo da História” (página 64).
Segundo ele, não é “dramático fazer a distribuição da santa comunhão por leigos e na palma dos fiéis” (página 135)!
Quanto à “nova missa”, ele considera que Dom Lefebvre exagerou “as diferenças que permitem distinguir a missa de São Pio V da promulgada por Paulo VI” porque “entre as duas, as modificações são menores” (página 136)!