Introdução (Os cães ladram, mas a caravana não para)
Oi pessoal, Léo aqui.
Passado o primeiro susto, estamos de volta. Já fui excluído de uma penca de grupos, fui chamado de alguns nomes que não devem ser aqui repetidos, mas isso já era o esperado. As boas palavras agradeço de coração.
Sobre as perguntas que o Marcos Monteiro levantou, a autora do segundo relato me disse que ele deve ter se confundido com outro casal, pois ela só entrou em contato com o Marcos duas vezes para ele responder a perguntas usando astrologia horária.
Também ouvi dizer que está circulando por e-mail um material sobre o ICLS, não sei do que se trata, nem recebi tal e-mail; ou seja, não é material produzido por mim; eu disse o meu nome, dei a cara a tapa e todos podem notar que esse material aqui tem uma forma muito pessoal. Curiosamente, mera coincidência, o e-mail foi enviado, pelo visto, somente àqueles que assinam o ICLS, será que estão tentando desviar o foco desta série de documentos?
Como eu disse na Introdução da Parte 1: eu NÃO sou membro de algum grupo sectário, eu NÃO sou membro de nenhum instituto, eu NÃO estou vendendo nem pensando em vender nenhum curso, eu NÃO estou fazendo nenhuma lista de e-mails para vender produtos ou coisa parecida e eu NÃO pedi doações, nem dinheiro nem nada do tipo.
Querem saber minha motivação? Não pecar por omissão contra a Verdade. Se você vê um carro se dirigindo em alta velocidade por uma estrada que termina num precipício, você tem a obrigação de ao menos dar um grito e levantar os braços para evitar algo mais grave.
Confesso que a Parte 1 do dossiê (disponível neste link) soa bastante inverossímil aos alunos do ICLS, estou desde 2014 estudando e analisando o material do Instituto e sei que há bons conteúdos misturados por lá. Há um motivo para eu ter inicialmente declarado que sou do interior do RS e ter assumido que recebi uma educação deficitária, pois essa é a condição de todos nós: nascemos em algum cu do mundo e temos de nos mover por assuntos e realidades que exigem muito além das nossas capacidades. Os conteúdos do ICLS encantam, como as sereias da Odisséia, mas quem, dentre nós, está amarrado ao mastro do navio para escutar o canto das sereias sem se deixar levar por ela?
Falam sempre com muita segurança; as dicotomias apresentadas são facilmente assimiláveis, é sempre o tradicional x moderno (“não, mas isso não é o tradicional... no x, y ou z...”) e, cá entre nós, quem tem leitura e experiência suficiente para dizer aquilo que é tradicional ou não? No fundo, está sempre presente um argumento de autoridade (la garantía soy yo) e tudo não passa de uma confiança depositada em alguém.
Quem sabe onde termina Aristóteles e começa a cosmologia tradicional? Há, de fato, uma fronteira? Será que não quase são as mesmas coisas diferenciando-se um pouquinho aqui ou ali? Quem é capaz de identificar o joio do trigo e separá-los na colheita? Ficam as perguntas.