4.2 - OS FIÉIS À FÉ COM CATÓLICOS DESPREZADOS PELOS DOIS EMISSÁRIOS DO PADRE RATZINGER
Que desprezo pelos fiéis e por Dom Lefebvre! Acusá-los de não estarem ‘regularizados’.
Para aqueles que hoje lutam arduamente diante dos denegrimentos e das ofensas, para aqueles que desdobram tesouros de piedade no silêncio, para todos esses fiéis enfermos que oferecem seus sofrimentos, para todos que suportam sacrificadamente os custos da educação dos filhos, para todos aqueles que em várias partes do mundo percorrem centenas de quilômetros para receber realmente o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo validamente consagrado, e não falsos sacramentos inválidos e sacrílegos, para todos que enfrentam a exclusão imposta por suas próprias famílias, enfim, para todos os humildes e pequenos que tentam com coragem e piedade conservar sacramentos válidos e orar e trabalhar pela sua própria salvação e pela restauração da Igreja católica.
E agora, eis que um privilegiado, um homem do establishment do padre apóstata Ratzinger, o padre Aulagnier, e seu protegido, que deve toda sua carreira eclesiástica a ele, o padre Celier, vêm com uma ousadia incompreensível reprochar aos fiéis de não estarem « regularizados », exigindo que finalmente considerem ser ‘plenamente ligados à Igreja católica’, que não ‘se separem da Igreja’, que não ‘criem uma pequena Igreja autocéfala’.
Esses dois clérigos realmente não têm vergonha.
Que desprezo e que condescendência para os fiéis católicos por parte desses dois eclesiásticos.
E o cúmulo do desprezo e da ironia é alcançado quando eles justificam seu discurso insuportável e anticatólico apelando à ‘profissão integral da fé’, e fazem disso uma ‘questão de fé’.
E são esses dois emissários do apóstata Ratzinger que ousam vir falar da Fé Católica?
Após a recente e pública apostasia deste último na mesquita azul de Istambul, sua assinatura com o pretenso arcebispo de Cantuária, alto dignitário das lojas iluministas britânicas, após seu sutil rejeito modernista do limbo, após seus discursos incrivelmente ecumênicos que se sucedem semana após semana no site oficial do Vaticano, etc. !!!
Quão longa é a lista e todos os dias se enriquece com negações da fé católica por esses Anticristos que ocupam Roma!
E o padre Aulagnier, que, para aplicar suas próprias palavras, hoje se encontra nesta ‘grande Igreja’ mãe, e não ‘autocéfala’, está agora às ordens desses apóstatas dos quais se encontra de fato plenamente solidário.
Quanto ao padre Celier, se ele aspira apenas a uma coisa, é poder finalmente ser reconhecido por Roma, por que ele não parte imediatamente para a IBP de seus grandes amigos, os padres Laguérie e Tanoüarn?
Por que ele se empenha tanto em arrastar para seu próprio naufrágio na Fé toda a estrutura da Fraternidade São Pio X, obra providencialmente fundada por Dom Lefebvre há 37 anos para a preservação do Sacerdócio católico sacramentalmente válido?
Os padres Aulagnier e Laguérie de fato o apreciam tanto e amam tanto seu livro, que não deixariam de se alegrar em recuperar um tão « bom elemento », tão zeloso por estar ‘plenamente ligado à Igreja católica’.
O padre Celier, assim, reataria com suas ardências da adolescência conciliar, antes de descobrir a « Tradição », ardências que ele talvez nunca tenha abandonado e que o faziam colocar a submissão à « Santa Sé » acima de tudo, inclusive da Fé imune a heresias:
« Até os dezenove anos, não tenho uma hora de « tradicionalismo » a me reprochar. Para mim, a obediência ao papa é algo absolutamente fundamental, e eu não imaginava que um católico pudesse desobedecer ao Santo-Pai. » Padre Celier, Benoît XVI et les traditionalistes, p. 31