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A PROVA DA ÁGUA

Os monitores que supervisionam o treinamento iniciático do discípulo vão lhe impor uma certa tarefa a cumprir. Os documentos escritos não dão nenhuma precisão sobre a natureza dessa tarefa; é, portanto, provável que ela seja deixada à apreciação dos monitores. Colocar-se-á o candidato à iniciação na necessidade de tomar uma decisão levando em conta unicamente os dados que seu olho espiritual lhe fornece. Assim se verá se ele está realmente familiarizado com seu universo espiritual.

"Para aquele que chegou a este grau de treinamento, existem deveres que não são mais determinados por nenhum móvel exterior, não são as circunstâncias externas que o guiam neste domínio, mas sim regras de conduta que lhe foram reveladas pela LINGUAGEM OCULTA. Pela segunda prova, ele deve provar agora que essas regras o dirigem com tanta segurança e firmeza quanto um funcionário submetido ao seu regulamento". (p. 104)

Os monitores definirão, portanto, para ele uma certa ação a cumprir sem que lhe seja permitido, na realização dessa ação, levar em conta os dados exteriores. Ele deverá confiar exclusivamente em seus "órgãos de clarividência": "Para este fim, o candidato deve se sentir colocado, em um momento de seu treinamento, diante de uma certa tarefa. Ele deve realizar uma ação inspirando-se no que percebeu durante os períodos de preparação e iluminação. E essa própria ação, ele deve decifrá-la NA LINGUAGEM DOS SINAIS. Se ele souber reconhecer seu dever e agir em consequência, terá superado vitoriosamente a prova". (p. 105)

Por que essa prova se chama "prova da água"?

"Porque, escreve Steiner, o candidato perde o solo firme que as condições exteriores proporcionam, assim como falta todo apoio àquele que nada em águas profundas. A prova deve ser RENOVADA até que o candidato tenha conquistado uma perfeita segurança". (p. 105).

Trata-se de provar o domínio de si mesmo em meio aos "mundos superiores".