X Seção: Da ordem sobrenatural
36. O serL'essere (essencial)essenziale) sesi comunicacommunica a nósnoi nanella únicasola forma idealideale porper natureza,natura, e issoquesto constituicostituisce al'ordine ordemnaturale natural;; ol'essere serstesso sesi manifesta a nósnoi tambémaltresi nanella plenitudepienezza dedella sua forma realreale porper graça,grazia, e estaquesta éè comunicaçãocommunicazione e percepçãopercezione verdadeiravera dedi Deus,Dio, e constituicostituisce al'ordine ordem sobrenatural.soprannaturale... OL'effetto efeitodella dacommunicazione comunicaçãosoprannaturale sobrenaturalè é umun sentimento deiforme, dodi qualcui nãonon temosabbiamo a princípioprincipio consciência,coscienza, comocome nãonon al'abbiamo temosdi de qualquerogni sentimento nossonostro substancialsostanziale e fundamental.fondamentale. Ora,Or opoi il sentimento deiforme, dedi quecui falamos,parliamo, éè incipiente nestain vida,questa navita, qualnella constituiquale acostituisce luzil dalume fédella fide e dadella graça;grazia completado; nacompiuto outra,nelI' naaltra, qualnella constituiquale acostituisce luzil dafume glóriadella gloria (Filosofia dodel Direito,Diritto, part. II, n. 674, 676, 677).
Ordo supernaturalis constituitur manifestatione esse in plenitudine suæ formæ realis: cujus communicationis seu commanifestationis effectus est sensus (sentimento) deiformis qui inchoatus in hac vita constituit lumen fidei et gratiæ, completus in altera vita constituit lumen gloriæ. | A ordem sobrenatural é constituída pela manifestação do ser na plenitude de sua forma real. Dessa comunicação ou manifestação, o efeito é um sentimento deiforme, que, iniciado nesta vida, constitui a luz da fé e da graça e que, completado na outra vida, constitui a luz da glória. |
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37. AII primeiraprimo luzlume queche tornarende al'anima almaintelligente inteligenteè él'essere oideale sered idealindeterminato e; indeterminado;l'altro aprimo outralume primeiraè luzancora éi'essere, tambémma o ser, mas nãonon puramente ideal,ideale, masma tambémben subsistenteanche sussistenze e vivente... AL'idea ideia,adunque portanto,è él'essere ointuito serdall' intuídouomo, peloma homem,non masè nãoil éVerbo o; Verbo;chè poisnon nãoquella aquela,ma masquesto esteè ésussistenza subsistência;; aquelaquello éè ol'essere serche queocculta ocultala sua subsistênciasussistenza e deixalascia apenassolo transparecertrasparire la sua objetividadeoggettavità indeterminadaindeterminata eed impessoal;impersonale na; nella mente queche intuiintuisce al'idea ideianon nãocade sela revelapersonnalité adell' personalidade do ser.essere... masma quemchi vêvede oil Verbo,Verbo emboraancorchè porper espelhoispecchio eed emin enigma,enimma, vêvede DeusIddjo (Introduz. àalla Filosofia,Filosofia, n. 83).
Primum lumen reddens animam intelligentem est esse ideale; alterum primum lumen est etiam esse, non tamen mere ideale sed subsistens ac vivens : illud abscondens suam personalitatem ostendit solum suam objectivitatem ; at qui videt alterum (quod est Verbum) etiamsi per speculum et in ænigmate (I Cor., xiii, 12), videt Deum. | Uma primeira luz que torna a alma inteligente é o ser ideal; uma outra primeira luz é ainda
o ser, não apenas ideal, mas subsistente e vivo: este, ocultando sua personalidade, mostra apenas sua objetividade; mas quem vê o outro (que é o Verbo), mesmo que o veja "como em um espelho e em enigma" (I Cor., xiii, 12), vê Deus. |
Essas duas proposições devem ser ligadas uma à outra, pois não são mais do que uma aplicação da teoria geral do conhecimento, segundo Rosmini, à ordem natural e à ordem sobrenatural ou, mais exatamente, ao duplo contato que nossa inteligência pode ter com o ser indeterminado ideal e real, o que, na verdade, constitui a ordem natural e a ordem sobrenatural. O contato com o ser real, que é o Verbo, produz o sentimento deiforme, fé e graça nesta vida, e a luz da glória na outra.
Na realidade, ao conservar as expressões consagradas pelo dogma e pela teologia católicas, Rosmini introduz uma concepção que leva à plena e total confusão da ordem natural e da ordem sobrenatural, do conhecimento racional e da fé. Cf. Trutina, n. 273-283, p. 381-401.