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A Hibridização Geral

Todo mundo fala abertamente da futura república universal que é o objetivo das sociedades de pensamento e das congregações iniciáticas desde os utopistas do Renascimento. Os órgãos preparatórios dessa república já estão funcionando. Mas ainda há particularismos a serem nivelados.

A destruição das nações está em andamento. Ela está em andamento graças ao regionalismo que as divide em trechos e realiza a fase do solve. E também está em andamento graças ao trabalho de federação que reconstrói os trechos resultantes da divisão regionalista e realiza a fase do coagula. A república universal emergirá dessa alquimia e será uma federação de federações, assim como a U.R.S.S., que é uma "União de Repúblicas", e os E.U.A., que são "Estados Unidos". O edifício global será, portanto, o resultado da moagem das 72 nações , instituídas por Deus para se tornarem a Herança do Verbo Encarnado:

"Pede-me, e Eu Te darei as nações como herança e os confins da terra como propriedade" (Salmo II:8).

Mas essa divisão das nações (solve), seguida de sua reestruturação (coagula), ainda não é suficiente. É necessária uma última precaução. É o hibridismo universal. Seríamos realmente cegos se não percebêssemos que esse hibridismo está sendo deliberadamente implementado há muitos anos. A mistura racial foi detectada e denunciada pelos autores tradicionalistas antes da guerra de 1914-1918; não é algo novo. É um dos principais objetivos das sociedades de pensamento.

O hibridismo universal nos é apresentado primeiro como espontâneo e inevitável, mas na realidade é perfeitamente artificial e desejado. Também nos é apresentado como um dos preceitos essenciais da moral. A distinção das etnias seria uma anomalia insuportável e a origem de todas as guerras; inversamente, a constituição de um bloco híbrido deveria levar a um entendimento geral. Consequentemente, seria altamente imoral militar pela integridade das raças e pelo "cada um em seu lugar"; isso seria um retrocesso e uma superstição inaceitável. Moralmente, não teríamos o direito de contestar a "mistura racial" e sua excelência.

O objetivo, portanto, desse esforço prolongado é obter uma raça mestiça universal. E é preciso reconhecer que o melhor meio de neutralizar as reações dos indivíduos, das famílias e das nações é abastardá-los. Um governo mundial se encontraria, assim, diante de uma massa amorfa, sem tradição nem sensibilidade. Bastaria praticar em relação a ela a política do panem et circenses (pão e circo) tão cara aos imperadores pagãos. É essa massa humana que se prestará melhor ao coletivismo absoluto dos bens materiais e à religião gnóstica, que será feita de bruxaria na base e de mística luciferiana para as elites.

Já é um pouco o que observamos nas grandes capitais do mundo. Por toda parte cruzamos, nas ruas, os mesmos rostos e a mesma mistura de populações. Nada se assemelha mais às multidões de Paris do que as de Tânger, Nova York, Cidade do México ou Santiago... Tudo se universaliza, até mesmo a raça.

Todas as raças se deixarão englobar nessa mesma miscigenação?

É pouco provável. Os judeus certamente resistirão, eles que acham o abastardamento excelente para os outros, mas que sabem muito bem se defender disso para si mesmos. E eles não serão os únicos: a resistência ao abastardamento vai gerar forças das quais o diabo não deixará de tirar proveito. Teorias hiper-eugênicas já estão prontas para ser disseminadas. Elas servirão de bases "altamente científicas" para inspirar as inevitáveis reações que o hibridismo universal já está provocando. Elas permitirão recrutar milicianos e tecnocratas para o Anticristo. Super-homens comandando mestiços, eis o que nos é preparado.