Nota 1 (referências complementares)
Notícia I: De Traditio Apostolica
Notícia II: De Analogia
Rore Sanctifica: Canon 235 das Igrejas Orientais (Católicas)
http://www.rore-sanctifica.org/etudes/2007/RORE_Communique-2007-05-07_Canon_235.pdf
Rore Sanctifica: Fatos públicos e constatáveis da invalidade do novo rito
http://www.rore-sanctifica.org/etudes/2007/RORE_Communique-2007-10-01_Faits_Nouveaux.pdf
Rore Sanctifica: A intenção anticatólica de Bugnini para a 'confecção' do novo rito de consagração episcopal (1968)
http://www.rore-sanctifica.org/etudes/2007/RORE_Communique-2007-05-03_Intention-Bugnini.pdf
Rore Sanctifica: A enorme mentira de Montini-Paulo VI na sua "Constituição Apostólica" mentirosa Pontificalis Romani de 18 de junho de 1968.
Notícia III - De Ordinotione Patriarchæ
Notícia IV - De Spiritu principali
Notícia V - De Occultatione
Notícia VI - De Erratis
Rore Sanctifica: De Ritu Coptorum
http://www.rore-sanctifica.org/etudes/2006/RORE-2006-04-26-FR-De_Ritus_Coptorum.pdf
Notícia VII - De Ecclesiis Orientalibus
http://www.rore-sanctifica.org/etudes/2006/RORE-2006-03-05-FRNotitia_De_Ecclesiis_orientalibus.pdf
Último ponto das conclusões
da **_Notitia III De Ordinatione Patriarchæ, Sacramentalidade dos ritos orientais,
_**publicado em junho de 2006 no site www.rore-sanctifica.org, site citado pelo Padre Pierre-Marie o.p.
4.4 Manipulação ou incompetência?
Diante da diversidade dos ritos orientais, da instabilidade dos Pontificais e das reformas sucessivas, a maior prudência se impõe. Os especialistas orientais se confrontam e Roma sempre agiu com cautela; como testemunha a época do sínodo Maronita (1736).
Nos parece absolutamente inconcebível:
- - Que se possa fazer do raciocínio seguindo o coração da sua demonstração de validade, ignorando a análise intrínseca da forma, mesmo que dois estudos recentes (Rore Sanctifica e o abade Cekada) evidenciam a não satisfação dos dois critérios de Pio XII (ausência de significado do poder da Ordem conferido e ausência de significado unívoco da graça do Espírito Santo).
- - Que se possa extrair arbitrariamente de um rito proveniente desse contexto Maronita tão complexo como acabamos de descrever, uma oração da qual se afirma, sem qualquer prova histórica e em desacordo com as regras da teologia católica, que ela pode ser consagrante.
- - Que se possa persistir em afirmar o caráter consagrante dessa oração, em desacordo com as declarações oficiais dos Patriarcados e com seu uso efetivo dos Pontificais Maronitas.
- - Que se possa persistir em manter essa afirmação, em desacordo com o uso codificado e em sentido oposto na Igreja Jacobita, sendo que os contextos e os usos nesta matéria do Patriarcado são semelhantes a tal ponto que não se pode dizer quem foi a fonte da outra (Maronita ou Jacobita).
- - Que, a partir além disso dessa oração, se possa compará-la com outra oração (dita de Hippólito), e pelo fato de semelhanças, afirmar que dela decorre o caráter supostamente consagrante da oração dita de Hippólito.
- - Persistir nesse procedimento, enquanto a dita oração de Hippólito não passa de uma criação de Dom Botte, uma "reconstituição" artificial a partir de múltiplas e incompletas fontes, que essa tentativa é contestada por uma tese de doutorado (Jean Magne em 1975), e que não existe qualquer prova histórica de um uso real pela Igreja.
- - Retomar depois essa oração artificial dita de Hippólito, a fim de modificá-la.
- - Isolar, no seio dessa oração e de forma arbitrária, uma parte que se declara arbitrariamente essencial, o que até agora não foi feito nem para o rito Maronita escolhido, nem pelos próprios Maronitas.
- - E ao final de tal construção de hipóteses, afirmações gratuitas, escolhas arbitrárias, de pseudo-demonstração "por analogia", concluir de forma CERTA a validade da nova forma essencial, assim artificialmente criada.
Esse procedimento é absolutamente INCONCEBÍVEL e não conhecemos nenhum cientista sério ou lógico que se atreveria a sustentar tal raciocínio.
Esse encadeamento de declarações e raciocínios arriscados vai contra toda abordagem epistemológica séria.
Entretanto, essa é a suposta demonstração que o Padre Pierre-Marie de Kergorlay pede aos seus leitores que aceitem, em novembro de 2005 (n°54) e depois em maio de 2006 (n°56).
A seguinte questão se impõe em toda a sua nudez:
o Diretor do Sal da Terra é competente?
ou seria uma tentativa de manipulação da parte de Avrillé?