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Anexo A

Biografia de Denis de Kergorlay, irmão do Padre Pierre-Marie (Geoffroy de Kergorlay) publicada por Emmanuel Ratier no volume I de sua Enciclopédia Política Francesa (1992)

KERGORLAY Denis (Conde de). Diretor de empresas, nasceu em 9 de fevereiro de 1947 em Paris. Ele é sobrinho do conde Roland de Kergorlay, diretor da Sociedade Europeia de Satélites, embaixador da CEE nos EUA, com quem possui uma relação muito próxima. Seu irmão Pierre-Marie é membro da Fraternidade São Pio V[31]. A família Kergorlay, ennoblecida em 1671, é aliada aos Wendel através do conde Bernard de Kergorlay. Adepto da contracultura hippie nos Estados Unidos no início da década de 1970, este graduado da Universidade de Columbia fez parte do estado-maior de campanha de René Dumont em 1981. Conselheiro municipal de Canisy, ele sucedeu ao prefeito, falecido, em 1985. Em 1988, ele fez um apelo para votar em François Mitterrand, após ter estado próximo dos círculos barristas. Em setembro de 1988, ele se apresentou às eleições cantonais contra o conselheiro geral eleito FN Fernand Le Rachinel, com o apoio do PS, do RPR e da UDF, que não apresentaram nenhum candidato contra ele. Ele também é tesoureiro da Médicos Sem Fronteiras e de Liberdades Sem Fronteiras. Em seu castelo do século XVII, cercado por um parque de 250 hectares, esse homem das sombras recebe quase todo fim de semana uma cinquentena de hóspedes pagantes da "nomenklatura político-jornalístico-intelectual parisiense" (Globe, setembro de 1988). Ele organiza discretos seminários internacionais globalistas de alto nível em nome do Instituto Aspen-França, criado em 1983. Trata-se da filial francesa do Aspen Institute for Humanistic Studies of Washington, fundação globalista americana criada em 1950. O presidente é Olivier Μellério (joalheiro), a vice-presidente Jacqueline Grapin (correspondente do Figaro em Washington), o secretário-geral Denis Zewudackí (secretário-geral do CNPF), o tesoureiro Raphaël Hadas-Lebel (secretário-geral da Elf-Aquitaine). Uma das listas dos participantes (agosto de 1988) dá ideia da magnitude das manifestações: Umberto Agnelli (Fiat), Bernao Bracher (governador do Banco Central do Brasil), Robert Dalziel (presidente da ATT), Jacques-Henri David (diretor-geral da Saint-Gobain), Jean-Louis Gergorin (diretor da Matra), Toyoo Ghyohten (responsável por assuntos internacionais no ministério das Finanças do Japão), Karen Elliot (editorialista do Wall-Street Journal), Richard Gardner (ex-embaixador americano na Itália), W.D. Eberle (conselheiro econômico de Nixon e Ford), Robert Mc Namara, Jacques Delors, Jean-Claude Trichet (diretor do Tesouro), Denis Gautier-Savagnac, Jean-Marie Daillet (deputado mitterrandista de Saint-Lô), Bruno Durieux, Pierre Rosanvallon (secretário-geral da Fundação Saint-Simon), etc.