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Parte II: Perenialismo e a “Unidade transcendente das religiões”

No ano de 2005, o autor já mencionado, publicado em quatro ocasiões pela Angelico Press, Stratford Caldecott, postou – e aparentemente aprovando – o texto de uma carta enviada a ele pelo seu colega na editora Angelico, prof. Wolfgang Smith, no fórum online de seu empreendimento chamado Second Spring, fundado por Stratford e sua esposa, que “oferece serviços editoriais e educacionais no ramo da Fé e da Cultura”. Até hoje essa empresa publicou um total de onze livros sob o selo “Second Spring” com a Angelico, que lamentou por Caldecott (que faleceu em 2014) considerando-o “uma luz orientadora para todos nós da Angelico Press”. A carta do prof. Smith diz, em um excerto:

“Só nos últimos tempos (talvez nos últimos um ou dois anos) parece que finalmente fiz as pazes com a doutrina da UT [Unidade Transcendente]…

Estou plenamente convencido de que EXISTE uma unidade transcendente da qual toda religião autêntica constitui uma manifestação desejada por Deus. Parece-me que esta unidade transcendente é de fato a pérola da verdade consagrada em cada religião, que os fiéis estão destinados a descobrir e tomar posse no final do caminho, quando tiverem, Deo volente, alcançado o que o cristianismo chama de theosis; pois, de fato, essa verdade não é mais uma questão de doutrina, de concepções teológicas ou metafísicas, mas é o próprio Deus: eu sou a verdade, disse Cristo”.

Do meu ponto de vista de simples leigo, não posso compreender como essa “unidade transcendente das religiões” seja materialmente diferente da afirmação “O pluralismo e as diversidades de religião [...] fazem parte daquele sábio desígnio divino”, à qual o Papa Francisco, de forma controversa, deu assentimento papal ao assinar o “Documento sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência comum”, em 2019, e por este foi tão duramente criticado nos círculos católicos tradicionais, inclusive por Mons. Athanasius Schneider, aquele grande defensor da Fé em nossos tempos. De fato, a carta de Smith vai ainda mais longe, tornando explícito o que esse documento apenas insinua; ou seja, que Deus certamente deseja uma multiplicidade de religiões. E, no entanto, essa parece ser uma opinião compartilhada pelos principais autores da Angelico, que consideram Stratford Caldecott – “Strat” para seus fãs – como um líder visionário deles [ ].

Eu exagero? Creio que não. Outra evidência do consenso da “unidade transcendente” que existe na Angelico Press pode ser encontrada em outra de suas publicações, a coleção “Sophia Perennis”, sob a qual Angelico publicou dezenove títulos até o momento, tornando-se a principal da Angelico. Pertence a uma editora de mesmo nome, liderada pelo cofundador da Angelico Press, James Wetmore[ ]., cujo site declara sua missão nestes termos:

“Sophia Perennis se dedica a publicar os melhores escritos contemporâneos sobre as tradições de sabedoria do mundo, em grande parte conforme uma perspectiva tradicionalista ou “perenealista”, bem como reimprimir clássicos reconhecidos. Tentamos permanecer fiéis aos princípios centrais tradicionalistas – notadamente a Unidade Transcendente das Religiões – enquanto exploramos novas aplicações desses princípios, bem como retornamos às próprias grandes revelações para uma nova visão.”

De acordo com a página “FAQ” de Sophia Perennis, a “regra” cardeal do Tradicionalismo/Perenealismo – daqui em diante usarei este último termo quando me referir à escola filosófica para evitar confusão com o tradicionalismo católico – é que “um tradicionalista deve permanecer fiel ao seu ou sua prática pessoal e a uma, e apenas uma, das Tradições reveladas...” Nesse sentido, a Escola Perenealista se posiciona em contraposição ao sincretismo religioso (como defendido pela Teosofia ou a Nova Era, por exemplo):

“O tradicionalismo rejeita todo sincretismo. As diferenças entre as religiões são tão providenciais quanto os aspectos que têm em comum. Misturar religiões é como tentar trilhar caminhos separados, mas paralelos ao mesmo tempo; não se deve fazer, exceto na fantasia. As religiões verdadeiras e reveladas foram todas enviadas, remetem e dão acesso à mesma Realidade Absoluta, mas seus caminhos não convergem neste mundo; a Unidade das Religiões existe apenas no Transcendente. Assim, o Tradicionalismo, enquanto permanecer fiel aos seus princípios primeiros, se opõe totalmente a todas as tentativas de confederar as religiões do mundo sob uma autoridade não-religiosa, ou de criar uma religião global”.

Isso, no entanto – como qualquer leitor católico reconhecerá imediatamente – é o puro indiferentismo religioso; como tal, cai na mesma categoria de erro que o sincretismo a que pretende se opor. O autor da seção “FAQ” da página Sophia Perennis, reconhecendo esse aparente paradoxo, procura resolvê-lo colocando e respondendo às seguintes perguntas:

“O tradicionalismo implica que somos obrigados a assumir um compromisso sério com UMA das religiões reveladas. Isso não entra em conflito com a ideia de que mais de uma religião é válida? Como é possível se comprometer seriamente com uma religião, se ela não é vista como a própria Verdade?

“A única maneira, em última análise, é desenvolver um senso tão profundo e inabalável de Deus ou Realidade Absoluta que ela mesma, e não sua religião em particular, se torne o foco principal de sua fé – e então entender seu caminho religioso como um presente incomparável dado a você por Aquele Único, O Qual especificamente o chamou para se aproximar Dele por meio desse caminho. Sua religião torna-se, assim, como sua amada, sua “primeira e única”; compará-la com outras religiões é inútil, irrelevante - na verdade, um insulto Àquele que o chamou a Ele por meio dela - uma vez que tais comparações exigem que você desvie sua atenção Dele e se concentre em questões secundárias. Ao perseguir a Unidade Transcendente das Religiões, aprendemos a deixar os outros em seus próprios caminhos designados e descobrimos (se Deus quiser) que nosso único dever é seguir nosso próprio até o fim último”.

Esses “assuntos secundários”, é claro, são as óbvias diferenças doutrinárias que existem entre as múltiplas religiões do mundo. Na linguagem perenealista, são chamados de representações meramente circunstanciais, “exotéricas” (externas e superficiais) de verdades universais, “esotéricas” (íntimas e profundas); qualquer um que leve o primeiro modo muito a sério – evangelizando não-católicos, por exemplo – está perdendo o foco.

É somente trabalhando a partir de tal premissa que se pode chegar à mesma conclusão do professor da Angelico Wolfgang Smith, “que a verdade não é mais uma questão de doutrina, de concepções teológicas ou metafísicas, mas é o próprio Deus: eu sou a verdade, disse Cristo.” Embora não sem uma certa lógica interna, é revelador que esta conclusão exija do cristão perenealista uma abreviatura bastante dissimulada da declaração de Nosso Senhor: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, senão por mim”. (João 14:6). Cristo, em outras palavras, compreendido da maneira devida, não é apenas o destino final (“a verdade”), a se “tomar posse no final do caminho”, como Smith imagina, mas também é a via (“o caminho”) em si; aliás, o caminho único e exclusivo, na direção contrária ao perenealismo.

Qualquer esforço para forçar a forma quadrada do cristianismo – e especialmente do catolicismo – no buraco redondo do perenialismo, invariavelmente mutila tanto a Escritura quanto a Tradição. Dá testemunho disso, por exemplo, esta tentativa do falecido professor James S. Cutsinger, outro estudioso cristão da Escola Perenealista, de reconciliar sua fé com a sua filosofia, em um ensaio com que contribuiu para Christianity: The Complete Guide: “Deve-se admitir”, ele escreve, “que o cristianismo tradicional é amplamente hostil à filosofia perene...”

“De acordo com [Frithjof] Schuon e outros perenealistas, essa atitude dominante entre os cristãos não é surpreendente, nem deve ter sua utilidade questionada em relação à grande maioria dos crentes. O objetivo de qualquer religião é garantir a salvação do maior número possível de pessoas, e a maioria das pessoas, sejam cristãs ou não, são capazes de levar sua tradição a sério apenas ao estarem convencidas de que é a melhor, se não a única forma para chegar a Deus…”

[Há ecos aqui de Valentin Tomberg (vide Parte I), que supostamente impressionou um de seus discípulos – note bem, após sua conversão ao catolicismo – sobre a importância de “Viver na Tradição! Somente aquele com gênio deve (e pode) transcendê-la”. As conotações gnósticas são inconfundíveis; as verdades mais altas, mais profundas e mais puras devem permanecer veladas e inacessíveis ao homem comum, e ensinadas apenas aos iniciados.]

“…Os críticos têm argumentado que o Novo Testamento, tomado como um todo, se opõe à filosofia perene, e isso é, em geral, verdade... Mas para o perenealista isso simplesmente mostra que o objetivo principal das religiões do mundo, começando com suas escrituras e autoridades apostólicas, é ajudar seus adeptos a permanecerem focados em uma única forma da verdade salvífica, não para estabelecer as bases do diálogo inter-religioso. Por outro lado, dada a origem comum das religiões em uma Fonte transcendente que, como todas as próprias tradições atestam, excede infinitamente até mesmo suas próprias auto-expressões, é da natureza das coisas que as formulações escriturísticas e dogmáticas de cada religião incluam certas aberturas ou pistas para a validade subjacente da filosofia perene...”

“Seguindo o fio de tais pistas [como são encontradas no cristianismo], começa-se a sentir que o Filho ou Verbo, longe de estar limitado a uma única religião, é o princípio divino por trás de toda revelação e a fonte eterna de salvação em toda tradição autêntica. Embora verdadeiramente encarnado como Jesus Cristo no cristianismo, ele também opera de forma salvífica dentro e por meio de religiões não-cristãs. Em algumas está presente de forma também pessoal, como em Krishna e nos demais avatares hindus, nos quais também “fez-se homem” (Credo de Nicéia), enquanto em outros aparece de forma impessoal, como no Alcorão, do Islã, onde se fez livro…”

Que Nosso Senhor é simultaneamente um homem, um livro e um demônio – “Porque todos os deuses dos gentios são demônios…” (Salmo 95:5) – e que os dogmas da Fé existem apenas para manter obedientes as massas não iniciadas, espero, seja um choque para os fiéis católicos. Mas a Angelico Press aparentemente não se incomoda com a sugestão e mantém sua parceria com Sophia Perennis independentemente. De fato, Stratford Caldecott até se juntou a seu colega prof. Smith ao contribuir com um longo endosso de contracapa para um dos títulos exclusivos de Sophia Perennis, Guénonian Esoterism and Christian Mystery [Esoterismo guenoniano e Mistério cristão], do filósofo perenialista francês Jean Borella.

Sem dúvida será de interesse para os leitores católicos tradicionais que Borella, um auto-intitulado tradicionalista católico [ ], que Caldecott frequentemente citou em seus escritos e recomendou [ ] a seus leitores, foi o tema de um livro de 1996, The Gnostic Heresies of Professor Jean Borella, para o qual o Bispo Bernard Tissier de Mallerais da Fraternidade São Pio X (SSPX) escreveu o prefácio:

“[Muitas] das ideias centrais ao pensamento de Borella se chocam com as condenações históricas da Igreja aos erros gnósticos…

“O Pecado Original, ele argumenta, é ‘a vontade do ser condicionado de se conhecer como tal’, e acabar com aquele é simplesmente uma questão de o homem ‘retornar ao poder operativo e à eficácia salvífica do conhecimento’. Essa é uma cosmovisão convidativa, na qual o pecado é um erro intelectual e a salvação uma questão meramente de conhecimento?” [5].

O gnosticismo (do qual falaremos mais na Parte III) está intimamente ligado ao perenealismo. O professor Smith certamente percorre com dificuldade suas águas turvas no tratamento  que dá à “afirmação de um ingrediente sobrenatural no homem…, [a] “pequena centelha” em cada ser humano,... chamada ‘incriada e incriável’...” da mística heterodoxa de Mestre Eckhart. Smith claramente concorda com este ensinamento de Eckhart (apesar de sua condenação pelo Papa João XXII em 1329[6]), mas, no entanto, aplaude a rejeição “pastoral” da Igreja, porque “tais concepções são compreensíveis para muito poucos, e... a divulgação para os fiéis em geral não é apenas desnecessária, mas perigosa ao extremo; como disse Clemente de Alexandria: ‘Não se estende uma espada a uma criança’”. Valentin Tomberg (não estritamente um perenialista, mas cuja crença em “uma energia cósmica geral… que permeia todas as religiões” certamente o situaria dentro dessa tradição filosófica) assume a mesma postura obscurantista em relação à reencarnação em suas “Meditações sobre os 22 arcanos maiores do Tarô” (página 361):

“Vê agora, caro amigo desconhecido, por que a Igreja era hostil à doutrina da reencarnação, embora o fato de repetidas encarnações fosse conhecido... por um grande número de pessoas fiéis à Igreja com autêntica experiência espiritual... sucumbir à tentação de preparar-se para uma futura vida terrestre... Vale cem vezes mais... negar a doutrina da reencarnação, do que direcionar pensamentos e desejos para a futura vida terrestre e assim ser tentado...”

Mons. Tissier de Mallerais continua:

“Borella também é altamente heterodoxo no que diz respeito ao Apocalipse, afirmando ‘a origem divina das revelações’ – note o plural – ‘após a necessária revelação de Cristo’, bem como “a presença de um elemento central e propriamente divino na religião não-cristã”. Isso, afirma ele, se deve à generosidade desenfreada do dom divino da salvação, à existência de visionários em religiões não-cristãs e à beleza transcendente, que não pode ter origem humana, dessas religiões.”

 “Borella afirma que ‘a inteligência, em sua forma pura, supera a ordem da natureza... [e] é, em si, ordenada ao transcendente’. Ao fazê-lo, ele nega tanto a gratuidade quanto a origem sobrenatural da graça infundida do Batismo. Da mesma forma, ele afirma que ‘o conhecimento da fé, no qual consiste a verdadeira gnose, não precisa ser gerado por uma infusão de uma graça particular, como uma experiência mística extraordinária’, mas ‘é capaz de ativar (isto é, ser posta em ação) [a] capacidade natural [do intelecto], ou pelo menos permitir ao intelecto realizar um ato cognitivo que começa a revelar ao intelecto sua própria natureza deiforme/teomórfica’. Isso, novamente, equivale a uma negação da distinção entre as ordens natural e sobrenatural: uma negação que não deixa espaço para a crença na gratuidade ou na origem sobrenatural da graça santificante e da virtude teologal da fé... virtude do sacramento do Batismo!”

A Angelico Press, de fato, publicou cinco livros de Borella; e, claramente, vários de seus autores mais proeminentes sorveram de maneira profunda das taças do perenialismo. Mas há outras razões para supor que não apenas esses indivíduos, mas a própria Angelico Press, como instituição, abraçou essa filosofia. De que outra forma explicar a publicação, no próprio site, de um artigo chamado “The Covenants of the Prophet Muhammad” [As Alianças do Profeta Maomé], que afirma que “as alianças em questão não foram o produto de sua própria iniciativa humana [de Maomé], não o resultado de inspiração divina, mas sim a consequência real da revelação divina”, e fala do Alcorão como “o livro divinamente inspirado e agraciado a Muhammad ibn 'Abd Allah por meio do Anjo Gabriel”?

Por mais chocante que seja ler tal declaração em um site ostensivamente católico, cuja página inicial é encabeçada pelo slogan: “Aprofundar nosso conhecimento da tradição católica. Encontrar novas maneiras de viver nossa fé dentro dessa tradição”, está, no entanto, em perfeita harmonia com o pensamento de Stratford Caldecott – a “luz guia” da Angelico, lembre-se – que opinou em “O Mistério do Islã: Reflexões Adicionais”, que “o Islã e o cristianismo podem, de fato, estar doutrinariamente mais próximos do que se supõe frequentemente...”

[Fr Roch] Kereszty escreve: ‘Os cristãos não podem deixar de reconhecer que Deus falou através do Alcorão e comunicou a experiência e o conhecimento de si mesmo a um número incontável de milhões de pessoas’. O Islã é uma árvore que deu inúmeros frutos bons, e também maus…

Além disso, o fundador da Angelico Press e atual Presidente John Riess – que, segundo ele mesmo admitiu, criou a Angelico “para dar vazão a vozes católicas contemporâneas como Stratford Caldecott, Jean Borella e Jean Hani” (o último dos quais é mais um filósofo perenialista) – pertence a “uma academia e grupo de reflexão”, Restore the Arts Inc., cujo manifesto Junguiano “neo-humanista” declara que “muitos membros deste grupo são pessoas de fé e crentes no Deus Único das revelações Judaico-Cristãs-Islâmicas” – uma formulação decididamente indiferente (para não mencionar praticamente maçônica).

Que esse assim chamado perenialismo tenha suas origens no ocultismo é tão óbvio que dificilmente precisamos nos deter nisto. Basta notar que o fundador da Escola Perenialista, o ocultista francês e apóstata católico, René Guénon, era um maçom de rito escocês; e citar um texto de Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry (1871) do Maçon Albert Pike:

“O Brâmane, o Judeu, o Maometano, o Católico, o Protestante, cada um professando sua religião peculiar, sancionada pelas leis, pelo tempo e pelo clima, deve mantê-la, e não pode ter duas religiões; pois as leis sociais e sagradas adaptadas aos usos, costumes e preconceitos de países particulares são obra dos homens. Mas a Maçonaria ensina, e preservou em sua pureza, os princípios cardeais da antiga fé primitiva, que dão forma e são o fundamento de todas as religiões”.

Notas:

[1] E eu quero dizer “visionário” no sentido literal: “O próprio Stratford, quando jovem, teve sonhos visionários com o Santo Graal…”. Ele também afirmou que testemunhou a ascensão da alma de seu falecido pai: “enquanto eu rezava sozinho com seu corpo, acredito que tive um vislumbre da batalha por sua alma, e sabia que ele havia sido vitorioso.” (https://www.patheos.com/blogs/standingonmyhead/stratford-caldecott-gnosis-and-grace)

[2] Em uma entrevista com o padre Dwight Longenecker sobre o trabalho da Angelico Press, o fundador John Riess faz referência a “Meu parceiro de negócios James Wetmore e eu…” Roger Buck também expressa sua gratidão a “John Riess e James Wetmore da Angelico Press” nos Agradecimentos de sua obra The Gentle Traditionalist Returns.

[3] “Algumas figuras luminares como Jean Borella... estavam de fato associadas tanto à Escola Perenialista quanto ao movimento tradicionalista católico...”.

[4] Por exemplo, “eu também recomendo os escritos de Jean Borella, um perenialista que se tornou católico ortodoxo, especialmente... seu livro tratando do... “Esotérisme guénonien et mystère chrétien”.

[5] Original em francês. Todas as citações deste trabalho são do próprio autor e traduzidas do inglês.

[6] João XXII “condenou dezessete das proposições de Eckhart consideradas heréticas, e onze consideradas obscuras, precipitadas e suspeitas de heresia...”. (CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Meister Eckhart (newadvent.org))