V. os « imprimatur »: pedaços de papel
Aqui está, portanto, um libelo oriundo de La Salette (ficha saletina n° 5) pelo qual se aprende, no final, que:
«Roma desaprovou claramente as publicações (do segredo) que apareceram, revestidas ou não de um 'imprimatur'...»
Pois bem, na verdade:
1° Houve uma primeira edição do Segredo em 1873 com a aprovação do Arcebispo de Nápoles, cuja ordem das partes difere da publicada definitivamente em 1879, mas que contém a substância de tudo o que esta última trará mais tarde.
2° Há o Imprimatur de 1879, dado por Mons. Zola, ao texto completo da Aparição, incluindo o Segredo. Esses imprimatur nunca foram retirados; essas brochuras nunca foram condenadas.
3° Houve o Imprimatur concedido em 1922 pelo P. Lepidi na brochura mencionada. Esta brochura foi o objeto da avania em questão e, por isso, a alvo da condenação de 1923. Mas essa condenação, como vimos, se anula por si mesma, já que a alta autorização permanece para a edição autêntica onde as folhas fraudulosamente impressas à revelia dos autores não foram inseridas.