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Anexo IV: Os segredos de La Salette

Os segredos de La Salette [16]. Este plural pode confundir o leitor não informado. De fato, há dois segredos; o de Maximin e o de Mélanie. Mas com uma abrangência e destino bem diferentes, Maximin não tendo recebido de Maria a ordem de comunicar seu segredo, enquanto Mélanie havia recebido a ordem de fazer passar o seu a todo o povo de Maria em 1858.

O P. Sougez sabe disso perfeitamente, pois Mélanie passou sua vida a dizer e a escrever isso. Portanto, na realidade, trata-se apenas do Segredo de Mélanie, o único que incomoda os oponentes, ou melhor, que incomoda o Príncipe deste mundo, que inspira toda essa luta, como se tenta mostrar no Anexo VI.

Responderemos, portanto, no singular, à astuciosa sequência de falsidades que visa, na realidade, apenas o Segredo de Mélanie.

A AFIRMAÇÃO DO P. SOUGEZ (P.P. 109 e 110). A RESPOSTA DOS FATOS
Trancados nos arquivos pontifícios, os segredos oficiais[17].

Não há outro segredo "oficial" de Mélanie além daquele publicado por ela em 1879 e reeditado em 1904. O segredo entregue a Sua Santidade Pio IX em 1851 não passa de uma redação idêntica e parcial daquele que todos conhecem, contendo as críticas ao clero.

Além disso, desde seu retorno da Inglaterra, em 1860, havia o texto completo escrito de próprio punho por Mélanie, embora sem ordem. Contudo, tudo o que aparece no texto definitivo de 1879 já estava presente ali. E, em 1873, o abade Bliard publicou esse mesmo texto de 1860 com o **imprimatur** do arcebispo de Nápoles.

nunca foram publicados. Acabamos de ver o contrário; veja, além disso, o capítulo VI sobre o caso Caterini (parágrafo d).
Contra a vontade de Roma. Alusão ao caso supracitado, no qual "Roma" não teve qualquer envolvimento.
A partir de 1870, publicaram-se muitos documentos oficiosos. Essa distinção entre segredo "oficial" e segredo "oficioso" é uma invenção da imaginação. Houve, do mesmo e único Segredo, as diferentes publicações mencionadas acima.
e até mesmo (!!!) com a assinatura de Mélanie. Esse mesmo insinua o que se quiser, mas se desfaz diante do fato de que Mélanie sempre assinou ou reconheceu todas as edições de seu Segredo.
A Santa Sé condena toda publicação (do segredo). Mentira pura refutada no Capítulo VI; alusão: 1° às cartas privadas de Caterini, que não pertencem ao Santo Ofício; 2° ao Decreto de 1915, que de maneira nenhuma condena o Segredo.