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Trechos de informações sobre Urrutigoity e Williamson

(Tradução do anexo 5)

http://www.sspxseminary.org/whoweare/winona.shtml

No outono de 1993, o Seminário recebeu dois novos professores: os padres Juan Iscara e Carlos Urrutigoity. O padre Iscara assumiu as disciplinas de Teologia Moral e História da Igreja. O padre Urrutigoity tornou-se professor de Dogma, Latim e Música Sacra. Foi sob a influência do padre Urrutigoity que o Seminário rapidamente começou a se concentrar fortemente no aperfeiçoamento dos seminaristas no canto Gregoriano.

O ano acadêmico de 1996-97 começou sem maiores problemas, mas conforme o segundo semestre se aproximava, uma certa agitação começou a se espalhar pelo Seminário. Formaram-se cliques, e um fosso cada vez mais amplo tornava-se perceptível, opondo em tudo os seminaristas da área de Liturgia àquela do Canto Gregoriano e até mesmo às atividades de lazer. Os sinais iniciais do problema pareciam insignificantes, mas, subjacente a pequenas diferenças de gosto, surgia um “Medievalismo” prejudicial – o desejo de “restaurar” o verdadeiro currículo reconstituído segundo um “modelo medieval” à moda romântica, abandonando o que era chamado de excessos e desvios que teriam sido introduzidos pela Contra-Reforma. Cinco meses depois, descobriu-se que uma sociedade de dissidência havia sido secretamente planejada. A Sociedade de São João havia, de fato, sido concebida para estabelecer uma vida religiosa livre das “desvios” tão desprezados (que na verdade eram as glórias da Igreja).

Esse retorno a uma Idade de Ouro imaginária era, na verdade, a construção de algo completamente novo; a Idade Média foi embora e seu retorno é impossível. Para tentar realizar um projeto como esse no mundo de hoje, seria necessário introduzir novidades que nunca existiram ao longo da história da Igreja, e muito menos na Idade Média. É exatamente isso que os Modernistas fizeram no Concílio Vaticano II. Cada inovação era justificada pelo apelo ao retorno à pureza original da antiga Igreja, enquanto, ao mesmo tempo, nunca se admitia a intenção de se livrar das cargas que a vida segundo a doutrina e as leis da Igreja impõem a nós.

Após longos adiamentos, Dom Williamson afastou do Seminário o “talentoso, mas orgulhoso jovem padre argentino” (para utilizar as palavras do próprio bispo) que havia sido o ponta de lança do plano dessa nova sociedade. Ele já havia observado isso antes: um padre recém-ordenado, intelectualmente brilhante, utilizando suas capacidades para tentar reformar a FSSPX à sua própria imagem, e para, finalmente, frustrado em seus planos, recorrer à subversão e à desobediência – levando outros à sua queda. Esses homens deveriam seguir seu caminho, enquanto o Seminário deveria continuar a manter o que havia recebido do Arcebispo Lefebvre.

Como consequência dessa situação, o Seminário perdeu dois padres e mais de 12 seminaristas. Após esses eventos difíceis, o Seminário foi solenemente consagrado ao Sagrado Coração de Jesus em 6 de junho, para dar glória ao Seu nome e reafirmar que o Seminário é Seu domínio.

http://www.christorchaos.com/MarchtoOblivion.htm

No entanto, ainda há mais de um punhado de padres da Sociedade de São Pio X e da Fraternidade Sacerdotal São Pedro que olham com entusiasmo para o Ordo Missae de 1965, que permaneceu em vigor por apenas cinco anos antes de ser substituído pelo Novus Ordo Missae (o que constituiu um período exatamente três anos mais longo do que aquele em que o Missal modernizado de 1961 de João XXIII esteve em vigor). Ainda há padres na Sociedade de São Pio X, por exemplo, que permanecem, embora em privado, adeptos das concepções litúrgicas do padre Carlos Urrutigoity, o fundador da corrupta Sociedade de São João, que agora encontrou refúgio sob a proteção, acreditem ou não, do bispo conciliar de Ciudad del Este no Paraguai, Rogelio Livieres Plano (que enviou uma carta de apoio à Sociedade de São João em 8 de setembro de 2006), um pequeno fato que deveria provar que a perversão não é de forma alguma um impedimento para ser bem recebido nos quartéis gerais da igreja conciliar.

A convicção de Urrutigoity, tal como ele mesmo a expressou pessoalmente durante uma entrevista que me concedeu em Shohola, Pennsylvania, em novembro de 1999, é que "devemos considerar em que direção a liturgia poderia ter se desenvolvido" se as "polêmicas" dos anos 1960 não tivessem ocorrido. Em outras palavras, "nós" devemos permanecer abertos à mudança litúrgica para não "cimentar" a Missa de acordo com um Missal qualquer, razão pela qual Urrutigoity, que tinha o pleno apoio da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, não hesitaria em usar de vez em quando o Missal de 1910, o Missal de 1955, o Missal de 1962 ou o Missal de 1965, mas em nenhum caso o Missal de 1969, como ele enfatizava**. Urrutigoity declarou estar a favor de um certo grau de experimentação litúrgica "aprovada", ponto de vista que ensinava durante seus anos de professor no Seminário Santo Tomás de Aquino em Winona, Minnesota, antes de sua expulsão da Sociedade de São Pio X por volta de 1998.

Havia em Winona seminaristas que apoiavam a abordagem litúrgica de Urrutigoity, mas não ousavam se opor ao legado do Arcebispo Lefebvre ao segui-lo, Urrutigoity, para fora da Sociedade de São Pio X. Existe pelo menos uma corrente de simpatia pelas concepções litúrgicas de Urrutigoity dentro de certos círculos da Sociedade de São Pio X. Assim, a própria questão que devastou tantas almas na falsa igreja que é a igreja conciliar, a saber, a experimentação litúrgica, encontra, em graus variados, apoio entre padres da Sociedade de São Pio X, assim como entre alguns "padres" da Fraternidade Sacerdotal São Pedro, que incorpora em suas fileiras na França o "lote" adicional de "padres" que celebram o culto protestante e judéo-maçônico que é o Novus Ordo Missae a pedido do bispo local conciliar (cf. de Griff Ruby A RESSURREIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA ROMANA, uma excelente recensão de toda a história do movimento Tradicional, "honesta e equilibrada", assim como uma certa rede de propaganda sob obediência maçônica que em si mesma a promove).