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Os escândalos de moral do padre Urrutigoity e seu modernismo litúrgico

Desde 1987, o padre Urrutigoity chama a atenção do superior do seminário de La Reja, devido a um orgulho manifesto, a manutenção de “amizades particulares”, à constituição de um grupo de discípulos e tendências homossexuais, além de escândalos de moral.

Em La Reja, ele se dedicará a toques nos órgãos íntimos dos seminaristas à noite, nos quartos, enquanto eles dormem, ou nos banheiros; banhar-se-á quase nu na presença dos seminaristas, fará comentários chocantes e se agradará durante as confissões ao evocar as tentações de impureza e moralidade.

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Padre Carlos Urrutigoity[9]

Um ex-discípulo do padre Urrutigoity em Winona, o ex-seminarista Matthew Selinger, acusará em 1999 o padre Urrutigoity de tê-lo convidado a introduzir um supositório diante dele, de ter se banhado nu na sua presença, ou ainda de ter entrado em sua Câmara à noite para toques em seu corpo enquanto ele dormia.

Randy Engel ressalta com razão que o uso original que Urrutigoity fazia dos supositórios remete às técnicas do “sacerdote” anglicano teósofo e pederasta Charles Webster[10] Leadbeater, muito ligado ao meio das sociedades secretas britânicas e às lojas Rosacruz. Praticam-se nesses ambientes ocultistas britânicos técnicas de magia sexual. Já mencionamos isso em nosso dossiê dedicado ao entorno de Malcolm Muggeridge[11], o mentor de Mons. Williamson.

Em 1998, começam as queixas oficiais nos Estados Unidos contra as atrocidades sexuais do padre Urrutigoity. Durante esse mesmo ano, a SSJ, dirigida pelo padre argentino, decide integrar um sacerdote expulso do Instituto do Cristo Rei devido a problemas de moral.

Em março de 1998, a polícia é obrigada a intervir, a pedido do padre Paul Carr (Fraternidade São Pedro), porque alguns padres da SSJ distribuíram álcool para menores.

A partir de agosto de 2001, o Dr. Bond, que dirige o colégio Santo Justin Martyr, começará a tomar medidas para denunciar a SSJ e o padre Urrutigoity junto às autoridades conciliares.

O colégio que o Dr. Bond dirige está sob a dependência da SSJ, e ele cortará os laços em 14 de outubro de 2001, para proteger os adolescentes.

No dia 19 de novembro de 2001, o Dr. Bond denunciará o padre Urrutigoity por meio de cartas ao núncio apostólico nos Estados Unidos e ao ‘cardeal’ Castrillon Hoyos.

No dia 21 de novembro, o padre Urrutigoity ameaça o Dr. Bond.

Essa abordagem junto a Castrillon Hoyos parece não ter tido seguimento. Já explicamos que o “cardeal” Castrillon Hoyos interveio junto à Conferência ‘episcopal’ americana para dissuadi-la de sancionar os ‘sacerdotes’ conciliares pedófilos, e isso em nome da “misericórdia”.

Castrillon Hoyos parece desempenhar um papel de proteção aos clérigos conciliares envolvidos em questões de moralidade.[12]

No dia 12 de janeiro de 2002, o diocese de Scranton recebe uma queixa de uma vítima dos comportamentos imorais do padre Urrutigoity.

No dia 6 de fevereiro de 2002, o padre Marshall Roberts é implicado em uma questão de moral.

No dia 20 de março de 2002, um ex-estudante processa a SSJ, a Fraternidade São Pedro e o diocese de Scranton. Ele reivindica um milhão de dólares em danos e prejuízos.