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3.2 - O PRECEDENTE DE LUÍS XVI: UMA QUEDA INAUDITA EM 3 ANOS, FRUTO DA AÇÃO PACIENTE E HÁBIL DE INFILTRADOS REVOLUCIONÁRIOS

Ele entendeu que, ao permitir que essa rede de infiltrados modernistas agisse livremente, ao conceder-lhes facilmente os cargos-chave na liderança dos meios de comunicação (incluindo a tutela do Sel de la terre de Avrillé) e em postos de autoridade, como atualmente o do Distrito da Alemanha e do seminário de La Reja, e ao cobri-los obstinadamente, ele reproduziu na FSSPX, e, em proporções adequadas, à escala que lhe cabe, a situação que Luís XVI permitiu prosperar ao seu redor, e que lhe custou o trono, a vida e a de sua esposa?

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Mons. Fellay: O precedente de Luís XVI

Luís XVI também se recusou obstinadamente a agir contra os infiltrados e agressores de toda sorte que logo proliferaram em seu entorno e minavam pacientemente o edifício treze vezes secular da realeza francesa.

O resultado foi que, após um trabalho de preparação de várias décadas pelas lojas maçônicas, em apenas três anos, o Rei Muito Cristão, o Monarca mais poderoso de toda a Cristandade e do universo, o herdeiro de Clóvis, foi conduzido do trono ao cadafalso.

Portanto, se a monarquia francesa não conseguiu resistir a tal conjuração e a tais métodos pacientemente implementados, que dizer da frágil FSSPX, da qual Mons. Lefebvre disse, no prefácio aos estatutos que aprovou em 1990, um ano antes de sua morte, que a Providência lhe entregou “a Arca da Aliança do Novo Testamento, o Sacerdócio de Melquisedeque”?

É bem verdade que, em tais assuntos supremos, Deus é realmente o único bastião que vale, MAS A CONDIÇÃO DE que aquele que é justamente investido da autoridade legítima permaneça FIEL A TODOS OS DEVERES DE SUA AUTORIDADE, e que não prevarique.