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5. A AUSÊNCIA DE CRÉDITO DE DOM WILLIAMSON ENTRE OS CATÓLICOS TRADICIONALISTAS INGLESES

E nosso leitor continua:

« Ele é levado a sério como um “duro” pelos franceses, alemães e americanos (estes últimos sempre bastante estúpidos por não deixarem de se impressionar por um bom sotaque britânico), mas isso é apenas um caso de aplicação da máxima “Omne ignotum pro magnifico est.”

Os tradicionalistas na Inglaterra (disseram-me isso várias vezes) não o levam a sério, por isso ele nunca empreendeu qualquer apostolado lá.

Meu prognóstico: no caso, pouco provável, de Dom Fellay assinar um acordo com Ratzinger, Dom Williamson lideraria um pequeno grupo de dissidentes sob a bandeira, não do sedevacantismo, mas da “fidelidade à verdadeira linha de Dom Lefebvre.”

O padre Marchiset prestou um grande serviço ao fornecer um excelente resumo de todas as estranhas ações de Dom Williamson ao longo do último ano.

Embora normalmente seja um tanto cético em relação às histórias de conspiração, ao longo dos anos ouvi diversas pessoas afirmarem que Dom Williamson (em vez de um “cripto-anglicano”) seria um “infiltrado” cujo objetivo real seria identificar e reunir para neutralizar qualquer verdadeira oposição aos modernistas. Mesmo que, de fato, ele não fosse um infiltrado, suas declarações e iniciativas produzem os mesmos efeitos deletérios[6].

Lemos Virgo Maria com grande interesse.”


[6] Aqueles que conhecem os Exercícios de Santo Inácio não deixarão de notar que Dom Williamson é o exemplo tipo da segunda classe de homens, aqueles do sim, mas...; aqueles que querem conciliar os dois estandartes (os dois "partidos"); mas que acabam sempre por desagradar ambos os lados. A sanção é terrível, pois essa classe de homens não pode alcançar sua salvação eterna. Não somos nós que dizemos isso, é Santo Inácio.