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E. Eu creio "em um só Senhor, Jesus Cristo" [O CRISTO-REI DESTRONADO PELO HOMEM-REI]

Jesus disse a Pilatos: "Eu sou rei". O Papa São Gregório Magno ensina: "Os magos reconhecem em Jesus a tripla qualidade de Deus, homem e rei. Eles oferecem ao rei o ouro, ao Deus o incenso, ao homem a mirra. Porém, há alguns hereges que creem que Jesus é Deus, creem também que Jesus é homem, mas absolutamente se recusam a crer que seu reinado se estenda por toda parte".

"Sunt vero nonnulli haeretici" - Wojtyla certamente faz parte desses "poucos hereges" denunciados por São Gregório. Pois ele destronou o Cristo-Rei em favor do homem-rei. Cristo não seria rei: "Não é a soberania sobre o homem, é a soberania para o homem" (Wojtyla: mensagem de Natal de 1980). Em sua homilia do Domingo de Ramos do mesmo ano, ele já havia proferido este blasfêmia: "Jesus de Nazaré aceita nossa liturgia como aceitou espontaneamente o comportamento da multidão de Jerusalém, porque ele quer que desta maneira se manifeste a verdade messiânica sobre o reino, que não significa domínio sobre os povos, mas que revela a realeza do homem".

"Diz-se, e é a pedra angular maçônica, que o grande segredo de alguma forma é a eminente realeza do homem. É a afirmação da primazia do homem diante da Revelação [...]. O homem, diz a maçonaria, é um Deus possível. Organizemo-lo socialmente, internacionalmente, universalmente, e ele poderá brincar com o Deus da lenda e do pesadelo que o persegue. É a libertação do homem em relação ao divino. [...]. Pretender possuir a verdade, formulá-la em dogmas imperativos, impondo-a à fé, corresponde a um regime que já passou da hora" (in: Léon de Poncins: A Maçonaria Segundo Seus Documentos Secretos, quarta edição, Chiré-en-Montreuil, 1972, p. 14).

Pilatos disse, mostrando Jesus à multidão: "Eis o homem". Wojtyla aplica isso de forma blasfema a qualquer homem na rua: "Quero dizer em voz alta aqui, em Paris, na sede da UNESCO, com respeito e admiração: 'Eis o homem'. A educação consiste em fazer o homem tornar-se cada vez mais homem" (Documentation catholique, 15 de junho de 1980).

Que o homem se torne cada vez mais cristão e virtuoso é o objetivo da educação católica. Que ele se torne cada vez mais homem é um objetivo digno dos maçons anticlericais!