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VII - O jogo duplo de Jean-Luc Maxence

- NaNo prefácio que concedeu ao livro do padre Celier, Jean-Luc Maxence se apresenta como um « católico » (?!) que foi, desde o fim do concílio Vaticano II, « passionadoapaixonado pelos diferentes correntes de pensamento que se enfrentavam dentro da Igreja de Roma » (sic!).

Para suscitar a confiança dos fiéis da FSSPX, ele imediatamente destaca sua passagem pela equipe editorial do jornal Le Monde et la Vie, « publicação próxima dos “tradicionalistas” católicos » precisa,, na qual ele mantinha uma « rubrica regular de ‘poesia’ ».

Em resumo, um « gentil católico »!

Iludidos, os leitores puderam então pensar que Maxence era ele mesmo, desde o início e ainda agora, « proximopróximo dos tradicionalistas »…

Vejamos então o que esse especialista em « poesia » escrevia em 1977, em seu livro Viva o Cisma:

« Primeiro jornalista, antes de me tornar editor em 1974, conheci pessoalmente de 1965 a 1968 os movimentos e a imprensa tradicionalistas. Posso falar do integrismo porque vi, de certa forma, nascer e se desenvolver diante dos meus olhos. Procurando trabalho, fui contratado aos vinte anos como um dos secretários de redação da revista contrarrevolucionária Le Monde et la Vie. Abandonei sem arrependimento esse emprego alimentar após um desentendimento pessoal com o diretor da publicação. Aliás, sempre recusei, apesar das promessas materiais, entrar ao lado dos integristas em suas cruzadas duvidosas, em suas lutas anacrônicas.» (página 14).

Dois livros, uma mesma lógica… maçônica!

Além disso, é importante notar que, nano prefácio ao livro do padre Celier, Jean-Luc Maxence menciona furtivamente e com leveza seu « pamphlet » de 1977 sem, no entanto, citar o título, para evitar despertar qualquer suspeita a seu respeito. Dessa forma, estava praticamente garantido que ninguém procuraria esse livro, hoje esgotado, e também que não se poderia alegar que ele tinha silenciado sobre ele caso, apesar de tudo, alguns o trouxessem à tona…

Dom Fellay e o padre de Cacqueray, que validaram essa escolha de editor e sua prefácio,
não podem, portanto, invocar qualquer ignorância em relação a Jean-Luc Maxence!
Isso torna sua « connivêconivência » com esse maçom ainda mais escandalosa!

- Jean-Luc Maxence, que simula em suaseu prefácio ao livro do padre Celier ser um bom « católico », se vangloria, em seu último livro A Loja e o Divã publicado em 2009, de ter, como psicanalista, incitado um de seus pacientes, tentado, por sua vez, pela fé cristã, a entrar em uma loja maçônica!

« Aproveitei, alguns dias depois, em outra sessão, um longo silêncio da parte dele,(…) para lhe evocar o caminho maçônico de uma forma voluntariamente atraente.

Conselhei-Aconselhei-o, sem receio, a bater à porta do Templo para lá encontrar outros « outros », de certa forma, (…). Tive a intuição de que isso o « abalaria » em seu triste isolamento e, sobretudo, que esse tipo de aventura espiritual responderia à sua atração pelas belas liturgias ortodoxas, pelos rituais em geral.»_

Interior do Templo Franklin Roosevelt da Grande Loja da França

Na verdade, François V... lamentava o adormecimento de sua parte religiosa, poderia-se dizer de forma bastante ampla. Mas ele também dizia ter medo do embrigadiamento (a palavra era dele) dos dogmas católicos ou ortodoxos que parecia conhecer um pouco. Daí minha « indicação » maçônica, pouco ortodoxa, a respeito de uma psicologia das profundezas, se é que posso dizer « demais ortodoxa ».

No entanto, o resultado não tardou: logo depois de sua iniciação na Grande Loja da França, constatei em François uma inegável liberação de suas inibições mais características e uma agradável transformação em sua vida monótona

Afirmarei de maneira ampla que, para aconselhar um paciente no divã a « ver » o lado das lojas, é preciso que o paciente tenha expressado uma espécie de nostalgia do religioso, ou seja, um « lamento pelo religioso » durante sua terapia. Nesse caso, a maçonaria é sem dúvida uma resposta frequentemente adequada, ao menos na França, pois parece, em nosso país, como já mencionamos anteriormente, a expressão religiosa menos dogmática e menos « totalitária » do nosso Ocidente cada vez menos cristão