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III - Um desprezo manifesto pela Santíssima Virgem Maria e por suas aparições

O editor e prefaciador do livro do padre Celier, apoiado por Dom Fellay e pelo padre de Cacqueray, vai até mesmo insultar a Santíssima Virgem Maria!

Suas aparições, nas quais ele vê apenas « hipotéticas palavras da Madona falante » (página 30), são, por sua vez, ridicularizadas e desdenhadas!

« Empolgado, traumatizado por tantas mudanças sociológicas e econômicas, nosso arcanjo da Doutrina, sem argumentos e petrificado de medo, aperta então em suas palmas sempre limpas a medalha milagrosa que ele usa no pescoço. Ele evoca de imediato a Santa Virgem Maria, mãe de Cristo e mãe da Igreja, e lhe atribui declarações alarmistas, sempre as mesmas…

Fátima, pense em Fátima! e em seus avisos solenes. O sol girou em Fátima, você se esqueceu. O que disse a Madona? Decifre sua mensagem celestial. Você verá, é clara: pronuncia-se a favor da revolta de Dom Lefebvre! A Virgem denuncia por toda parte o comunismo ateu e o que Pio XII chama de forças de paganização dos povos. Sua condenação é formal e explícita; Fátima anuncia aos homens males assustadores se não nos convertermos todos!

Nossa Senhora de Fátima (revisada e corrigida à sua maneira) não é suficiente para o fixista irado. Lourdes e La Salette também não. Nosso fervoroso do sobrenatural exagera. Ele tem uma curiosa e preocupante tendência a ver aparições mariais em todas as nuvens!_ » (página 29).

« Nosso integrista, por sua vez, gosta de alimentar sua crença com imagens talhadas, relíquias ancestrais, rosários iluminados e amuletos piadosos de todos os tamanhos! Ele é um bom cliente para os mercadores do templo…

De qualquer forma, ele acredita, com os olhos fechados, nas aparições mariais, sejam de La Salette ou de outro lugar. Apesar da grande inaptidão de algumas dessas revelações celestiais, ele teima em ouvi-las ao pé da letra » (página 33).

Mas, agora, Jean-Luc Maxence diz estar satisfeito com a mudança operada pela igreja conciliar em relação ao culto da Santíssima Virgem Maria:

image017.jpg

Fac-símile de um trecho da página 32

É com esta « Igreja » que J.L. Maxence afirma ter se « reconciliado » após o Concílio (página 15). E não é à toa, essa igreja conciliar é tudo, menos católica!!