O padre Lorans e a Fundação Pierre Lafue
O padre Lorans e a Fundação Pierre Lafue
Considerando sua vida de padre um pouco monótona, o padre Lorans quis "diversificar" suas atividades... Acostumado à vida mundana parisiense e desfrutando de conviver com a intelectualidade francesa, o padre Lorans é, assim, há vários anos membro do júri do prêmio da Fundação Pierre Lafue.
É nessa qualidade que, em 2004, esse clérigo desviado, membro também do conselho de administração da referida Fundação, premiou na sede da UNESCO o "cardeal" Paul Poupard por seu livro " Au cœur du Vatican, de Jean XXIII à Jean-Paul II " e, em 2007, " Dom " Francesco Follo, observador do Vaticano junto à UNESCO, por seu livro " Jean-Paul II et la culture contemporaine "!
Finalmente, em 2009, o júri desta fundação, do qual faz parte o padre Lorans, concedeu seu 33º prêmio... a Dominique de Villepin por sua obra " La chute ou l’Empire de la solitude : 1807 - 1814 "!
(Fonte : http://www.fondationpierrelafue.org/Projet/prix_de_lannee.html)
Bandeira da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, na sede da qual (Paris) ocorre anualmente, desde 1994, a entrega do prêmio da Fundação Pierre Lafue.
Fontes: http://www.fondationpierrelafue.org/Projet/home.html
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-09-07-A-00-Abbe_Lorans_primant_les_conciliaires.pdf
Enquanto em púlpito e em seus escritos, a fim de dar aos fiéis uma aparência de firmeza da FSSPX, o padre Lorans critica amorosamente as autoridades conciliares às quais ele finge dar lições anti-modernistas, na prática, o mesmo padre simpatiza com essas autoridades e lhes distribui prêmios na UNESCO para recompensar seus trabalhos modernistas!!
Ao consultar as obras de Emmanuel Ratier (especializado em movimentos ocultos, seguindo os passos de Henry Coston e Yann Moncomble), especialmente sua Enciclopédia Política Francesa e seu livro No Coração do Poder, investigação sobre o clube mais poderoso da França, descobrimos que dois dos membros do júri da Fundação Pierre Lafue, André Fontaine e Jean-Denis Bredin, pertenciam durante o mesmo período ao Siècle, um clube oculto de grande influência.
Através dessa investigação, descobrimos que André Fontaine, ex-diretor do jornal Le Monde, é também membro da Comissão Trilateral, Alta Instância do Novo Ordem Mundial.
Jean-Denis Bredin, por sua vez, pertence ao Círculo da União Interaliada, que abordaremos em nossa 3ª parte e que é dirigido pelo conde Denis de Kergorlay, irmão do Padre Pierre-Marie.
- A Comissão Trilateral é uma organização privada fundada em 1973 por iniciativa dos principais líderes do grupo Bilderberg e do Council on Foreign Relations, entre os quais podemos citar: David Rockefeller, Henry Kissinger e Zbigniew Brzezinski (ex-conselheiro do presidente Jimmy Carter). Ela reúne de 300 a 400 personalidades das mais influentes – homens de negócios, políticos, tomadores de decisão, "intelectuais" das 3 principais zonas econômicas: América do Norte, Europa Ocidental, Japão: http://fr.wikipedia.org/wiki/Commission_Trilat%C3%A9rale.
Logo de inspiração maçônica
da organização Trilateral
- Le Siècle é um "clube de reflexão" fundado em 1944 por Georges Bérard-Quélin, reunindo membros influentes da "classe dirigente" francesa. A idade máxima para seus membros é de 65 anos. Nele estão altos funcionários, líderes empresariais, políticos de direita e de esquerda, sindicalistas, além de representantes do mundo editorial e dos meios de comunicação e até mesmo eclesiásticos: http://fr.wikipedia.org/wiki/Le_Si%C3%A8cle.
Assim, o padre Lorans mantém há mais de dez anos vínculos estreitos com redes influentes e mundialistas em Paris, próximas das altas esferas do poder, ligadas na sua maioria à Maçonaria.
Dom Fellay e o padre de Cacqueray, que não ignoram as associações do padre Lorans com esses círculos e até os incentivam, portanto, cobrem com sua autoridade tais compromissos!
É em sua obra dedicada ao Siècle (No Coração do Poder, Edições Facta) que Emmanuel Ratier nos revela que Jean-Denis Bredin, membro da Academia Francesa, e o jornalista André Fontaine pertenciam ambos a esse clube influente e oculto:
Na sua Enciclopédia política francesa, Emmanuel Ratier acrescenta o seguinte sobre Jean-Denis Bredin: « _Nascido Hirsh-Bredin, tornou-se Bredin por decreto de 16 de março de 1950, pai de Frédérique Bredin, ex-ministro socialista da Juventude e dos Esportes no governo Cresson [sob Mitterrand], ele é um ex-associado de Robert Badinter _[com quem fundou um importante escritório de advogados em Paris] ».
O júri da Fundação Pierre Lafue também inclui... um certo padre Pascal Thuillier (ex-FSSPX) que rapidamente se tornou seu vice-presidente.
Antigo primeiro vigário de São Nicolau do Chardonnet, ex-assistente do diretor do Instituto Universitário São Pio X (que não era outro senão o padre Lorans...), ex-capelão da Civitas e ex-professor de dogma no seminário de Écône, o padre Thuillier deixou a FSSPX em 2005 após a cisão provocada pelos abades Laguérie, Héry e de Tanoüarn.
De fato, pode ser legítimo preocupar-se com a formação recebida naquele momento por dezenas de seminaristas que se tornaram padres hoje.
De qualquer forma, é bastante significativo ver esses círculos de influência da Nova Ordem Mundial e do poder oculto, recuperarem assim clérigos que se juntaram ou estão prestes a se juntar a essa Contra-Igreja globalista e anticristã que é a igreja conciliar.
Renunciando à luta de Dom Lefebvre, o padre Thuillier imediatamente se juntou à igreja conciliar. Assim como seu confrade, o padre Guelfucci, que deixou ao mesmo tempo a FSSPX, ele abandonou de imediato sua batina para adotar o clergyman! Capelão da basílica do Sagrado Coração de Montmartre a princípio, ele foi nomeado em 2009 vigário da igreja São João Batista de Grenelle.
http://catholique-paris.cef.fr/108-Nominations-et-portraits-des.html
http://www.sjbg.org/spip/Les-pretres-et-diacres
E aqui está o Padre Marc Guelfucci (ex-FSSPX) no meio de sua nova "equipe paroquial"...: "a equipe de choque" da igreja São Pedro de Chaillot em Paris!
Quem, antes de sua partida, teria imaginado por um único instante uma queda tão profunda por parte desses abades?
Esses abades deixaram a FSSPX, mas quantos continuam a participar, por dentro, com sua doutrina corrompida, dessa insidiosa corrupção das almas que resulta, entre os fiéis, em morosidade, cansaço na luta, relaxamento nas condutas, mundanidade, para finalmente levar, por meio das inevitáveis concessões aos princípios que dela decorrem, a uma fé superficial e heterodoxa que, de fato, já não é católica?
Em 2004, já dissemos, foi o pseudo-cardeal Poupard quem foi agraciado pelo padre Lorans e pela Fundação Pierre Lafue.
O pseudo-cardeal Poupard, sempre colado à Sra. Lafue... sob o olhar satisfeito do padre Lorans!
Graças novamente ao livro de Emmanuel Ratier sobre Le Siècle, verificamos que este prelado da igreja conciliar em exercício no Vaticano também foi membro dessa organização oculta e mundialista, assim como André Fontaine e Jean-Denis Bredin, membros do júri da Fundação Pierre Lafue ao lado do padre Lorans.**
Uma questão se coloca então. O padre Lorans teria ele mesmo laços com esse “clube muito secreto que alguns compararam às lojas maçônicas ou à Sinarquia”?
Au Cœur du Pouvoir,
Investigação sobre o clube mais poderoso da França
(de Emmanuel Ratier, Edições Facta)
« Para fazer parte do Siècle, a tarefa é particularmente difícil, pois, ao contrário da maioria dos clubes franceses, você não se candidata, mas é convidado. "Aqui, o nascimento e o dinheiro realmente não contam: apenas o poder ou sua proximidade extrema abrem as portas dessa sociedade ritualizada » (páginas 87-88).**
Quanto à entrega do prêmio ao “cardeal” Poupard, convidamos você a consultar no site da Fundação Pierre Lafue um e-mail do padre Lorans (divulgado pela agência de notícias vaticana Zenit!) endereço à Sra. Yolande d’Argence Lafue nesta ocasião. Você pode lê-lo no anexo que acompanha o dossiê ou clicando no link a seguir:
http://www.fondaionpierrelafue.org/Projet/LivreOr/LO_2004.html
http://fr.wikipedia.org/wiki/Fondation_Pierre-Lafue
Em 2007, foi a obra do “Dom” Folio que foi premiada pelo padre Lorans.
Aqui está o resumo do editor que revela o caráter modernista deste livro:
« Em junho de 1980, o papa João Paulo II veio a Paris e, nesta ocasião, fez duas grandes intervenções sobre a cultura, uma no Instituto Católico de Paris e a outra na Unesco, onde afirmava, entre outras coisas: ‘É pensando em todas as culturas que quero dizer, em Paris, na sede da Unesco, com respeito e admiração: Aqui está o homem!’
Recebido na época como um verdadeiro golpe de trovão, o discurso papal desafiava tanto as certezas marxistas quanto aquelas do liberalismo econômico, colocando o homem como o centro e o fundamento decisivo da cultura e das civilizações. Ao ouvi-lo, cada um descobria o pensamento, forte de pressupostos personalistas e fenomenológicos, de um verdadeiro filósofo, profundo conhecedor dos sistemas ideológicos e capaz de iluminar o destino político de nosso mundo.
Esta obra oferece uma série de análises dessas duas intervenções de João Paulo II, apresentadas durante o colóquio “Cultura, razão e liberdade” organizado, em 2 de junho de 2005, pelo Santo Sé na Unesco, em colaboração com o Instituto Católico de Paris, por ocasião do 25º aniversário desse evento. ».
Em 2009, o 33º prêmio da Fundação Pierre Lafue foi concedido a... Dominique de Villepin.
http://www.fondationpierrelafue.org/Projet/LivreOr/33emePrix2009/LO_2009.html
Na enciclopédia de política francesa (Edição 2005) de Emmanuel Ratier, lemos o seguinte sobre Dominique de Villepin:
« Em maio de 2003, ele foi acolhido pelo grupo de Bilderberg, que se reuniu em Versalhes de 15 a 18 de maio, recebendo assim a unção dos círculos mundialistas.
No dia 25 de junho de 2003, ele recebeu uma delegação de dignitários do Grande Oriente da França (e de obediências aliadas) para o (pseudo) bicentenário dessa organização maçônica. Aqui estão alguns trechos que revelam, muito mais do que outros discursos, o fundo de seu pensamento e de sua ideologia, inteiramente herdados do “Iluminismo”:
« Estou feliz em recebê-los no Quai d'Orsay, no templo da bússola e do relógio, vocês, homens e mulheres da esquadra e do compasso […]. Seus ideais são também aqueles que podem permitir que cada cultura se enriqueça com o olhar das outras […]. A França é herdeira de sua história, assim como a maçonaria, em grande parte, formou a estrutura dos clubes revolucionários que levaram a França à República […]. Como lutar contra os extremismos, os integrismos e os fundamentalismos? Cabe a nós desenvolver uma reflexão e forjar conceitos operacionais, inventar juntos um modelo de humanismo moderno e renovado ».
No contexto das recepções parisienses mundanas, o padre Lorans se abana alegremente e com total impunidade com os círculos do poder e os altos prelados modernistas do Vaticano.
Em 2008, durante a 32ª premiação concedida à Sra. Simone Bertière, os abades Lorans e Thuillier todos sorridentes! http://www.fondationpierrelafue.org/Projet/LivreOr/LO_2008.html
Um padre rotulado de “integrista” não se encontra nesses meios “por acaso” sem que haja, da sua parte, concessões ou sem que tenha sido previamente “comprometido”.
Verdadeiro homem das sombras, o padre Lorans é um daqueles clérigos infiltrados que, nos bastidores, há anos trabalha para a absorção insidiosa da FSSPX pela igreja conciliar.
Desde o momento em que foi nomeado Diretor do Instituto Universitário São Pio X, no final dos anos 80, o padre Lorans começou a estabelecer discretamente contatos com certos círculos da classe dirigente francesa e da hierarquia conciliar.
Então, em 1998, surgiu o G.R.E.C. (cf. La tempête apaisée de Huguette Pérol), cuja fundação ele participou ativamente. O padre Lorans se envolveu particularmente nas reuniões organizadas por esse grupinho com o objetivo de “contribuir para a reconciliação” da FSSPX com a Roma modernista.
Introduzido (por quem?) nesses meios, o padre Lorans se deleita nesse papel de agente de influência que, por seu jogo duplo, trabalha pela neutralização da FSSPX pela Roma conciliar.
Seria, aliás, graças a suas redes e conexões secretas dentro dos círculos do poder e do Sistema que a FSSPX conseguiu obter em 2000 o misterioso desbloqueio pelo governo de suas doações e legados que representam vários milhões de euros? Em troca de quê?