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Tales

Iniciemos com o Tales:

Muita coisa aconteceu no grupo do ICLS nos anos que venho estudando, houve, por exemplo, em 18 de setembro de 2020 o compartilhamento de um artigo do professor Olavo chamado “Muçulmano Tradicionais” — que consta neste link ; nesta situação, o Tales ficou transtornado, mandou vários áudios, ameaçou bater no cara caso aparecesse em um encontro do ICLS e argumentava um atentado contra o Quarto Mandamento por estar colocando pai contra filho; algumas pessoas argumentaram que não parecia nada demais, mas o Tales duramente respondia, quase um “cala a boca”, pois dizia, “eu já vi isso inúmeras vezes, já sei quem costuma fazer isso, você é uma pessoa nova aqui e blá blá blá”. Por fim, o tópico foi excluído, mas guardei um print do tópico.

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Muitas pessoas realmente avacalharam com o rapaz e houve muitas manifestações a favor do Tales; mas pergunto: E aqueles que têm real interesse em entender essa divergência, se não num grupo de estudos, onde mais poderiam sanar esta dúvida? Pois, sabemos da posição do professor Olavo, não só publicamente, mas também nas aulas do COF, conhecemos também a posição dos professores do ICLS, e ambas opiniões são diametralmente opostas.

Já em dezembro de 2020 algumas pessoas vieram me perguntar da treta entre o ICLS e o Italo Marsili (que dura até hoje). Basicamente, acusaram-no de copiar a aula do pão (isso será tratado futuramente), acusação esta que pode ser respondida por uma citação de um áudio de Tales que me mandaram na ocasião:

O problema, olha só, quando você dá uma aula ou quando você faz uma postagem no Facebook ou Instagram, tal, não é um livro, não precisa citar a fonte, não é isso, não é esse o problema [tosse] óbvio que não, não se trata disso. A [nome retirado] é uma aluna tentando virar professora, você entendeu? Ela não tem nada de errado nisso aí, cê entendeu? Ela, ora vai acertar, ora ela vai errar, e assim continua, isso é o normal, isso é o que se espera, realmente isso não é o problema; ela não precisa colocar lá ‘Gugu disse isso na aula tal, cê entendeu? Isso é besteira, nem deve fazer isso você não deve fazer isso, isso não é o problema; isso aí é você transformar o discurso dos seus professores, o discurso que você considera sábio, o discurso dos seus professores no seu discurso isso é o natural, isso é o que deve acontecer, certo?

Mas as tensões foram aumentando, podemos notar já no início de 2021 algumas ameaças não só contra o Italo, como em relação aos alunos (provavelmente chantagem barata para que andassem na linha):

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Há também um áudio que ele diz:

Quanto às insinuações que eles andam fazendo de que ‘ah! A gente sabe de um monte de coisas de pessoas e não sei o que’, ó, nesses sete anos, oito anos, o Gugu atendeu a umas milhares de pessoas, milhares, milhares, algumas consultas eu fui autorizado a gravar, certo? Cara, tem muitos podres, viu?! Quer brincar de podre? Tem muito pode e tem gente que espera só uma autorização nossa para contar em público todos os podres aí, de gente importante, então, esse tipo de insinuação é ridícula, você entendeu? Eu sei de podre de muita gente aí de primeira mão, com testemunho, quer brincar de podre a gente brinca de podre, entendeu? Mas eu acho isso infantil e feminino esse tipo de insinuação, sabe? “ai, eu sei de coisas” isso aí é assim, sabe, homem não faz assim não, né? Homem fala “vamo que vamo, você mostra o seu, eu mostro o meu”, e vamo lá, ninguém aqui é velho, idoso, aleijado, né? Homem é assim, só que eu já espero sentado isso aí, é tudo piada.

E há outras provocações como esta:

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Sim, ele continuou falando e, curiosamente, quem está sendo feminino sem dar nomes tem sido o Tales, mas sigamos.

Sobre o que Tales pode falar, considerando as experiências contadas na Parte 1, podemos prever que a possibilidade de elas serem verdadeiras beiram a zero, trata-se, muito mais, de um mentiroso compulsivo.

Dado alguns elementos para contextualização, passemos para a análise:

Da parte de Tales, sabemos razoavelmente a posição dele acerca do tema islã: ele separa os muçulmanos tradicionais — sunitas e xiitas, apresentando claramente críticas à posição xiita — dos wahabistas ou salafistas, que nada em a ver com a tradição alegada por ele. Tales gosta de nos pintar um belo islã sempre com a palavra tradicional à boca e, para quem o escuta, parece algo muito coeso. Um exemplo disso é dizer que o terrorismo é de origem wahabista ou salafista, mas, tentando cruzar algumas fontes de informações dos próprios muçulmanos, por exemplo, verifiquei que existe um site chamado al-muminun de orientação wahabista que diz o seguinte:

Osama bin Laden vem de uma família Iemenita que está baseada em Hadramaute, uma secção litorânea de Iêmen que está bem conhecida por ser a base da seita particular do Islam chamada Sufismo. O Sufismo pode ser brevemente resumido como sendo a antítese do “Wahhabismo”. O próprio Bin Laden não se preocupa com assuntos de fé (ou crença), e algumas das suas afirmações indicam que ele ainda confirma certas práticas Sufis. Ele abraçou também o Talibã como amigos íntimos e protectores, é bem sabido que a grande maioria deste grupo pertence ao Deobandismo, um movimento Sufi.
[...]
A afirmação de Bin Laden “Fatiha foi lida para eles em suas casas” refere-se à leitura do capítulo da abertura do Alcorão (al-Fatihah) para as almas dos falecidos, uma prática comum dos Sufis. Este acto de adoração não tem base no Islam, nem no Alcorão, nem na Sunnah, ou na prática das gerações predecessoras. Mais precisamente, isto é uma prática inovada que as gerações dos Sufis Muçulmanos fabricaram. Esta afirmação indica que Osama bin Laden nem é versado sobre o Islam, nem é ele ligado aos princípios e às prácticas do Salafismo. Fonte

Como podemos ver, os próprios wahabistas põe a causa do terrorismo em outra coisa que não eles próprios. Sobre o sufismo, ele continua em outro texto:

Os Sufis pertencem à escola Iluminista de filosofia que afirma que conhecimento e consciência é produzido na alma através de exercícios espirituais. O Islam Ortodoxo afirma [i.e. o ponto de vista do Islam Ortodoxo é] que uma pessoa pode alcançar verdadeiro conhecimento e consciência através de actos de adoração que existem no Alcorão e na Sunnah.

Os Sufis acreditam que os seus professores são também uma fonte para a legislação em adoração, visto que eles mandam-lhes realizar actos de adoração que não têm base nem no Alcorão nem na Sunnah. Os extremistas entre eles afirmam com frequencia que Allah reside dentro da sua criação (i.e. dentro dos corações, orgãos internos, etc… das pessas). Consequentemente, eles atribuiem aos seus professores atributos e poderes que pertencem somente a Allah, como o conhecimento do invisível.

Eles afirmam muitas vezes que os textos do Alcorão e da Sunnah têm um significado exterior e aparente, como também, um significado interior e oculto. Eles afirmam que o significado exterior e aparente é conhecido por aqueles que praticam o Islam Ortodoxo, enquanto que os significados interiores e ocultos são apenas conhecidos pelo professor e a ordem deles. Estes professores afirmam com frequência que visto que eles avançaram para o significado interior e oculto dos significados do Islam, eles não precisam de orar ou jejuar, algo de que mesmo os Profetas não foram dispensados sobre. Fonte

Pesquisando nas mais diversas fontes dos próprios muçulmanos, notamos que o islã é uma verdadeira confusão, muito diferente daquilo que é apresentado por Tales. O marido da autora do segundo relato, inclusive, reclamou muito do “pós-venda”, pois sentia-se numa confusão dos diabos.

Outro ponto muito interessante a se analisar é a questão das conversões ao islã dentro do ICLS: muitas vezes o Tales argumenta que não sabe das conversões que aconteceram “conheço umas 20 conversões para a Igreja Romana, umas 10 para a Igreja Ortodoxa, e só esses dias soube de uns 2 convertidos aos muçulmanos, que posteriormente me avisaram”. Observemos bem, num grupo em que mesmo católicos apostólicos romanos estão todos os dias marcando o Tales em perguntas relativamente idiotas — falta apenas perguntar qual cor de cueca é tradicional — os que tem interesse no islã não irão contactá-lo para fazer-lhe perguntas? Não é só inverossímil o que ele afirma, como é estultice crer nisso.

Quer outra evidência? Aqui:

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Pergunto a quem quer que acredite no que Tales diz: Se as pessoas vão conversar com ele para dizer os seus pecados mais infames, não é estranho que aqueles que queiram se tornar muçulmanos não venham a ele, nem mesmo, para pedir-lhe uma orientação? Faz algum sentido todo mundo lhe perguntar sobre coisas particulares e só os que se converteram ao islã não recorrerem a ele para nada?

A conversão descrita no relato da autora anônima (em tempo oportuno ela aparecerá) descreve muito bem o modus operandi: todos eles somem do mapa sob a retórica de “deseja fazer um sacrifício de Caim ou de Abel?”, insinuando que sumir é um sacrifício que agrada a Deus pois é um sacrifício na carne, os convertidos ao islã simplesmente somem do mapa. Mais tarde veremos esses símbolos mais de perto. Ainda veremos um pouco desses símbolos adiante.