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Carta 21 - 07 de abril de 2008

A publicação visa apenas apresentar o conteúdo conforme foi originalmente elaborado. O caso ocorreu no Novus Ordo, portanto é necessário uma leitura atentando-se aos fatos narrados. Não concordamos com citações ou opiniões em defesa do Concílio Vaticano II de seu falso clero ou de seus falsos santos expressas no texto.

Anápolis, 07 de abril de 2008

Ao Excelentíssimo e Digníssimo

Dom Manoel Pestana Filho

Bispo Emérito de Anápolis – GO

Excelência, que Cristo ressuscitado esteja em sua alma imortal: “Ó Cristo ressuscitado, convosco também nós devemos ressuscitar. Desaparecestes das vistas dos homens e devemos nós seguir-vos” (Jhon Henry Newman, Maturidade cristã, pp. 190-194).

Na Quaresma e Oitava da Páscoa recebi a visita de alguns sacerdotes diocesanos de Anápolis, e também duas cartas (vide anexo) escritas por sacerdotes dessa Diocese.

Depois de ouvi-los e ler as cartas, resolvi escrever-lhe.

Vi nos sacerdotes e nas cartas um certo desespero e confusão. Confesso-lhe que não sabia que a situação estava tão grave; só tomei conhecimento depois de ouvir os sacerdotes e ler as cartas. Que Deus os ajude!

Dentre outros assuntos, o que mais os sacerdotes repetiam foram:

1. Que as mesas de comunhão foram arrancadas das igrejas.

2. Que os sacerdotes estão orientando mal as pessoas no confessionário.

3. Que os fiéis não podem receber a Comunhão ajoelhados.

4. Que tudo o que Vossa Paternidade fez durante mais de vinte anos, está sendo destruído rápido e furiosamente.

Querido pastor, senti grande pena ao perceber tamanho desespero de tais sacerdotes.

O que mais chamou a minha atenção foi os mesmos dizerem que a destruição está sendo feita com a ajuda de sacerdotes que o senhor apoiou desde o seminário. Penso que o coração de Vossa Amável Paternidade deve estar destroçado. Com certeza, o senhor jamais imaginaria que isso fosse acontecer.

Lembre-se, Bondosa Paternidade, de que o coração do homem é um abismo, também o de muitos sacerdotes e bispos.

Querido pastor, cada dia que passa mais me ENCANTA a MISERICÓRDIA e a JUSTIÇA de Deus. O senhor TRABALHOU furiosamente, juntamente com alguns padres, para destruir a mim e a minha família religiosa, e agora o senhor está presenciando a DESTRUIÇÃO do seu trabalho. Nada melhor do que um dia após o outro.

A minha família religiosa e eu conseguimos, com a graça de Deus, passar pelo "TÚNEL ESCURO", e continuamos a trabalhar alegremente para a glória de Deus; rezo para que o senhor também tenha força para suportar o peso da cruz.

Como o senhor se sente vendo os padres formados pelo senhor ajudando a destruir o seu trabalho? Rezarei pelo senhor para que tenha força.

Envio-lhe, em anexo, as duas cartas que recebi, para que Vossa Doce Paternidade veja que é verdadeiro o que escrevo.

Atenciosamente,

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

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