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Contracapa

A gnose leva o professor 1. Borella a formular heresias relacionadas ao pecado original, à divindade do espírito humano, às exigências do sobrenatural, à visão beatífica, à ordem sobrenatural e à graça.

Dessa maneira, Borella reafirma a concepção herética da gnose que faz do homem um Deus.

A gnose não admite que a alma intelectual (espírito) seja o princípio de vida do corpo humano, o que não pode ser negado sem incorrer em erro contra a fé.

A gnose não faz distinção entre o ser criado à imagem e semelhança de Deus e o ser que é a imagem e semelhança de Deus.

O professor Borella afirma não apenas que o homem, imagem de Deus, em sua natureza se assemelha a Deus, mas também que ele é Deus próprio...

O baianismo é outro erro no qual a gnose do professor Borella cai. O baianismo tem suas raízes na confusão entre a ordem natural e a ordem sobrenatural. Bayo, em um de seus erros, considerava que "a justiça original era própria do homem como parte integrante de sua natureza, contudo era um dever e não um dom gratuito".

Esses erros de Borella também foram condenados pela Igreja na pessoa de Quesnel, que faz da graça uma exigência da criatura, e na reprovação do Concílio de Pistóia, onde é mencionada a condenação de Bayo e de Quesnel.

ISBN 3-905519-13-5

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[1]Significa que o homem é composto por três substâncias: o corpo, a alma e o espírito, conforme o próprio Borella (cf. p. 167).

[2] Texto parcialmente citado na página 8.

[3]Participação segundo São Tomás e não como falsamente entendido pela gnose.