Contracapa
A gnose leva o professor 1. Borella a formular heresias relacionadas ao pecado original, à divindade do espírito humano, às exigências do sobrenatural, à visão beatífica, à ordem sobrenatural e à graça.
Dessa maneira, Borella reafirma a concepção herética da gnose que faz do homem um Deus.
A gnose não admite que a alma intelectual (espírito) seja o princípio de vida do corpo humano, o que não pode ser negado sem incorrer em erro contra a fé.
A gnose não faz distinção entre o ser criado à imagem e semelhança de Deus e o ser que é a imagem e semelhança de Deus.
O professor Borella afirma não apenas que o homem, imagem de Deus, em sua natureza se assemelha a Deus, mas também que ele é Deus próprio...
O baianismo é outro erro no qual a gnose do professor Borella cai. O baianismo tem suas raízes na confusão entre a ordem natural e a ordem sobrenatural. Bayo, em um de seus erros, considerava que "a justiça original era própria do homem como parte integrante de sua natureza, contudo era um dever e não um dom gratuito".
Esses erros de Borella também foram condenados pela Igreja na pessoa de Quesnel, que faz da graça uma exigência da criatura, e na reprovação do Concílio de Pistóia, onde é mencionada a condenação de Bayo e de Quesnel.
ISBN 3-905519-13-5