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A GENEALOGIA

Comecemos pela genealogia de Carlos Magno. Para maior clareza, partiremos de sua pessoa e remontaremos sua ascendência. CARLOS MAGNO era filho de Pepino, o Breve. PEPINO, O BREVE era filho de Carlos Martel. CARLOS MARTEL era filho de Pepino de Herstal. PEPINO DE HERSTAL era, por seu pai ANSÉGISE, neto de São ARNULFO.

São Arnulfo é o personagem mais antigo conhecido desta LINHAGEM Carolíngia. Quem era então São Arnulfo? São Arnulfo descendia de Clóvis por sua mãe Blitilde, que era filha de Clotário II. Ele havia primeiramente exercido grandes cargos na corte de Teodeberto II, Rei da Austrásia. Casou-se com Santa Dode, filha do Conde de Bolonha, com quem teve dois filhos: ANSÉGISE, pai de Pepino de Herstal, e São CLODULFO. Tendo ficado viúvo, entrou para as ordens e tornou-se BISPO de METZ (611). Finalmente, retirou-se para a solidão em um mosteiro dos Vosges.

ANSÉGISE, filho de São Arnulfo, casou-se com Santa Begga, filha de Pepino de Landen. Santa Begga era irmã de Santa Gertrudes (abadessa de Nivelles em Brabante). Esta Santa Gertrudes, a primeira do nome, não deve ser confundida com Santa Gertrudes Beneditina, que deixou o famoso "Livro das Revelações" e que é uma ilustre mística do século XIV. Anségise foi o pai de Pepino de Herstal.

PEPINO DE HERSTAL era neto de Pepino de Landen por sua mãe Santa Begga. Teve como filho Carlos Martel.

CARLOS MARTEL teve 3 filhos: o mais velho, o bem-aventurado Carlomano, depois Pepino, o Breve, depois o caçula São Remy, arcebispo de Rouen. Ele era ao mesmo tempo (como seu pai) prefeito do palácio da Austrásia e prefeito do palácio da Nêustria.

PEPINO, O BREVE tornou-se Rei da França (o primeiro da dinastia Carolíngia). Foi sagrado duas vezes (Davi o foi 3 vezes): 1º por São Bonifácio (apóstolo dos Germanos em Soissons) 2º pelo Papa Estêvão II em Saint-Denis, perto de Paris. Pepino, o Breve teve 3 filhos: O mais velho, Carlomano (a não confundir com o Bem-aventurado Carlomano, monge em Monte Cassino, que era o irmão mais velho de Pepino, o Breve), depois Carlos Magno, depois Santa Isberga.

Tive diante dos olhos uma recensão que registra cerca de TRINTA santos e santas. É preciso notar que este parentesco de santos e santas que cerca Carlos Magno em seu berço manifestou-se durante o período MEROVÍNGIO, período pelo qual os historiadores profanos só têm desprezo. Este período merovíngio durou, ainda assim, 250 anos (496 a 754 – 2ª sagração de Pepino, o Breve). Não conheceu uma única heresia desde a derrota de Alarico III, Rei dos Visigodos arianos, em Vouillé.

Este período terminou com os Reis "Indolentes" [Fainéants], dos quais se fala tão mal. Se eles eram "Indolentes" é porque:

  • não eram ambiciosos,
  • não eram déspotas,
  • não esmagavam seus súditos sob impostos.

Seus jugos eram suaves e seus fardos leves como os de N.S.J.C. [Nosso Senhor Jesus Cristo].

Eis o que se pode dizer da GENEALOGIA de CARLOS MAGNO.

Ele pertence a uma família real que já havia tomado parte preponderante na CONSOLIDAÇÃO das INSTITUIÇÕES CRISTÃS na Gália Romana. E isso não obstante as apreciações pejorativas de quase todos os historiadores para quem os primeiros príncipes cristãos mal haviam saído da barbárie, da animalidade.

Até aqui, não encontramos simbolismo histórico verdadeiramente excepcional. Apenas observamos uma preparação atávica e um ambiente cristão particularmente cuidado. Vamos agora examinar particularidades mais propriamente sobrenaturais e simbólicas que estão incluídas sucessivamente:

  • no NOME de Carlos Magno,
  • em seu LOCAL de nascimento,
  • em sua DATA de nascimento,
  • na DATA de sua morte.