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O problema do esoterismo

As diversas congregações iniciáticas, cujo conjunto forma o que se chama de "contra-Igreja", dispensam aos seus adeptos um ensinamento ESOTÉRICO, ou seja, oculto. De acordo com a etimologia, essa palavra, de origem grega, significa "interior" (em oposição a "exotérico", que quer dizer "exterior", ou seja, público e oficial).

Uma doutrina merece o nome de esoterismo, no sentido etimológico, desde que não seja destinada ao grande público e, portanto, seja reservada a um círculo restrito, independentemente de seu conteúdo substancial. Pode-se imaginar, teoricamente ao menos, um esoterismo católico reservado aos fiéis e oculto aos profanos, assim como um esoterismo luciferiano reservado aos adeptos e oculto aos cristãos. Em ambos os casos, a palavra esoterismo é utilizável no sentido etimológico, pois trata-se de um mesmo modo de difusão restrita.

O problema do esoterismo se desdobra em duas subquestões:

  1. A palavra "esoterismo" manteve seu sentido etimológico na linguagem moderna corrente?
  2. Pode-se qualificar a doutrina cristã como esotérica:
    • no sentido etimológico
    • no sentido corrente

Veremos, por fim, que esse problema não pode ser negligenciado, pois há numerosos inimigos da Igreja que o complicaram gravemente para tirar proveito da confusão.

Comecemos, então, procurando o sentido corrente da palavra em questão em um dicionário moderno: