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3.1 - A CONSERVAÇÃO BARTIANA DO VATICANO II E O ABANDONO ANGLICANO DAS « CRISPATIONS »

Procissão no início de uma "missão" anglicana inválida (Filadélfia 2006)

O padre Barthe reconhece que o padre Ratzinger vai conservar o Vaticano II, desautorizando assim a Tabula rasa de Dom Tissier de Mallerais[Mallerais[10] e afirmando que os debates doutrinários decorrentes da reforma litúrgica de Montini-Paulo VI seriam adiados:

« Mas que não nos enganemos: nem em matéria de teologia do culto cristão, nem mais geralmente, se trata para Bento XVI de um retorno a Pio XII, como se o Vaticano II não tivesse ocorrido. Se a lacuna do Vaticano II for fechada, será antes de fato, adiando para mais tarde as questões levantadas pelos debates doutrinários em torno da reforma de Paulo VI e outras. » padre Barthe, 20 de novembro de 2006

O reverendo Chadwick se une a essa preocupação do padre Barthe, propondo o modelo anglicano tradicional que soube evitar as « crispations » diante das questões levantadas pelo Vaticano II:

« A Comunhão Anglicana Tradicional é um movimento de reação, assim como suas análogas no catolicismo romano, uma reação contra a dissolução de todo princípio doutrinário ou valor moral. Mesmo assim, não adotou uma atitude crispada em relação aos ensinamentos do Vaticano II sobre o ecumenismo, a teologia da Igreja e do Episcopado e sobre a liberdade religiosa. » Reverendo Chadwick


[10] Em branco no original