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3.1 Uma re-fundação que isola os monges em pequenas casas e não os reúne em uma única comunidade sob o mesmo teto

Diante de um santo como esse, o mínimo que se poderia esperar de uma re-fundação da Ordem dos Redentoristas não era se reivindicar, antes de tudo, a Regra primitiva dada por São Afonso de Ligório e o patrocínio do fundador da congregação no século XVIII?

São Afonso é uma das maiores glórias da Igreja no século denominado das Luzes; é o autor de uma obra que se tornou um triunfo mundial (‘As glórias de Maria’), mas parece que seus novos filhos zelosos anglo-saxões se preocupam mais com os ritos orientais do que com seu fundador.

Parece que, se formos levar em conta um participante de um fórum americano (Angelqueen), o Padre Michael desviou-se da Regra de São Afonso de Ligório em pontos essenciais:

“Os Redentoristas Transalpinos, que têm cerca de 50 membros, representam uma interpretação muito rígida da Regra e do modo de vida redentorista. Essa Regra não é exatamente a mesma que a de São Afonso de Ligório, e isso é motivo de vergonha. Por exemplo, não está indicado em lugar algum na Regra redentorista que cada membro possa viver separadamente em sua própria pequena célula afastada (no estilo dos Camaldulenses), como é praticado na ilha de Papa Stronsay, que os Redentoristas Transalpinos possuem no Canal da Mancha.”[6]

Aqui está o isolamento dos monges em pequenas casas individuais que lhes dão liberdade de ação, sem as restrições da promiscuidade:

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Acima, vemos as pequenas casas construídas para garantir a cada monge um isolamento e liberdade de ação, libertando-o das obrigações da vida comunitária. Essa organização dos religiosos é contrária à Regra de São Afonso de Ligório.

A vida rígida dos Redentoristas sempre foi vivida em comunidade e sob o mesmo teto em mosteiros ou casas religiosas, e não em pequenas células separadas. Além disso, não consegui encontrar na regra original dos Redentoristas qualquer referência à prática de um bi-ritualismo (para membros de rito Latino e Bizantino), como praticam os Redentoristas transalpinos (todos reunidos em comunidade).”[7]

Seria preferível restabelecer uma ramo estrito dos redentoristas segundo a Regra e a prática dos Redentoristas de antes do Vaticano II, quando contavam com mais de 16.000 membros. O Vaticano II destruiu a Ordem dos Redentoristas (-10.000 desde o Vaticano II), assim como destruiu a Ordem das religiosas Redentoristas cloistradas, que anteriormente seguiam um estilo de vida muito rígido e usavam um dos mais extraordinários hábitos religiosos (coloridos) do mundo. Tratava-se de uma túnica vermelha, um escapulário azul royal sobre o qual havia um medalhão de Jesus, com uma guimpe branca e um véu preto listrado de branco. No coro, as religiosas usavam capas de coro reais. Tudo isso desapareceu agora. Não consegui encontrar na internet um único mosteiro de religiosas Redentoristas que ainda use seu hábito tradicional. Na realidade, nas duas casas de religiosas Redentoristas que existem nos Estados Unidos, as freiras usam ou um vestido vermelho profundamente modificado…ou, no caso do mosteiro de Esposus, no estado de Nova York, estão até mesmo de civis. Restam apenas 25 religiosas redentoristas nos Estados Unidos, espalhadas por duas casas religiosas. A casa de St. Louis conta com cerca de 13 freiras, e a mais radicalmente liberal, aquela do estado de Nova York, cerca de sete religiosas. A média de idade está em torno de 75 anos nas duas casas.

“A ordem dos padres e irmãos Redentoristas foi destruída desde o Vaticano II. Apesar de sua interpretação muito especial da Regra dos Redentoristas redigida por São Afonso, os Redentoristas Transalpinos representam provavelmente hoje a única ramificação da Ordem que permanece fiel tanto a São Afonso quanto à liturgia da Igreja Católica Romana.”

“Eu gostaria que houvesse um movimento que tentasse refundar uma ramificação tradicional das religiosas Redentoristas.… mesmo que permaneçam cloistradas. Seria muito lamentável que suas tradições, assim como o único hábito que lhes pertencia, fossem perdidas. Em todo o mundo, elas não têm se importado em atrair vocações. *

“Essas mudanças radicais em seu modo de viver, assim como o abandono de seu hábito tradicional, são as causas.”[8]


[6] http://rorate-caeli.blogspot.com/2008/02/obey-with-submission.html

“The Transalpine Redemptorists, numbering about 50 members, represents a very strict interpretation of the Redemptorist rule and lifestyle. It isn't exactly the same as the original of St. Alphonsus de Ligouri, and that's ashame. For example, there's nowhere in the Redemptorist rule where each member lives in his own seperate little detached cell (in the style of the Camaldolese), as they do on Papa Stronsay Island in the British Channel which the Transalpine Redemptorists own.”

[7] http://rorate-caeli.blogspot.com/2008/02/obey-with-submission.html

“The strict Redemptorist life was always lived in monasteries or religious houses with the community under one roof, not in little cells. Also, I have not been able to find any references to the original Redemptorists being bi-ritual (Latin and Byzantine rite members), as are the Transalpine Redemptorists (all in the 1 community).”

[8] http://rorate-caeli.blogspot.com/2008/02/obey-with-submission.html

“It would have been better to re-establish a strict branch of the Redemptorists according to the rule and practice of the Redeptorists before Vatican II, when they had grown to over 16,000 members. Vatican II has destroyed the Redemptorist Order (-10,000 since Vatican II), as well as the Redemptoristine Order of cloistered nuns which once had a very strict lifestyle and one of the most unique religious habits (color wise) in the world. It was a red tunic, royal blue scapular with a painted medallion of Jesus on the scapular, white wimple, and a black veil lined in white. IN choir, the nuns wore royal blye choir capes. That's all gone now. I have not been able to find on the internet 1 monastery of Redemptoristine nuns which still wear the original habit. INdeed, the two Redemptoristine houses in the USA, the nuns wear either a very modified red dress....or in the case of the monastery in Esposus, NY, the 7 aged nuns mostly wear layclothes. There are less than 25 Redemptoristine nuns left in the USA, in 2 houses. The house in St. Louis has about 13nuns, the more radically liberal house in New York, about 7. The average age of both houses in the mid 70's.

The Redemptorist Order of priests and brothers has been destroyed since Vatican II. Despite their peculiar interpretation of the Redemptorist Rule of St. Alphonsus, the Transalpine Redemptorists represent probably the only branch of the Order whcih is true to both St. Alphonsus, and to the liturgy of the Roman Catholic Church.

I wish there would be a movement to try to start a traditional branch of the Redemptoristine nuns...even though they are clositered. It would be sad to loose their tradition, as well as the unique habit they wore. World wide, they are doing very badly with regards to attracting vocations.

The radical changes in lifestyle and discarding the traditional habit are the causes”