IV. As Ações Judiciais

C.

No dia 1º de maio, o primeiro domingo depois da reunião, explicamos do púlpito em todas as nossas capelas os pontos de desacordo com Dom Lefebvre e por que precisaríamos adotar uma posição firme diante de seus atos. Com algumas exceções, a reação de nossos paroquianos foi de contrariedade em relação ao arcebispo e apoio à nossa posição como padres. O mesmo ocorreu com os dois outros padres que éestavam conosco naquele momento, os padres Roy Randolph e John Hesson.

Alguns dias após a FSSPX?

reunião

Poder-se-iade pensar27 de abril, nosso advogado contatou o advogado do arcebispo (o mesmo que qualquerhavia pessoaoriginalmente pertencenteconstituído àas FSSPXassociações serialeigas capaz"Amigas") para sondar a possibilidade de responderum acordo. Nosso advogado nos disse que tinha a essa pergunta. Mas acredite-me, não é o caso, e a confusão a esse respeito abriu caminho para os processos.

Durante dois anos no seminário de Écône, nunca consegui saber o que era a FSSPX. Falava-se muito do "espírito da Fraternidade", mas nada sobre sua essência, exceto que ela havia sido "ilegalmente suprimida".

Em certo momento de sua história, a Fraternidade São Pio X começou a promover a noçãimpressão de que elao gozavaarcebispo e seus conselheiros não estavam seriamente interessados em uma negociação e que pareciam pensar que venceriam rápida e facilmente em tribunal. Portanto, ele disse, esperem-se ser processados. Mas ele mesmo pensava que o litígio seria longo e prejudicial, e que terminaria com um acordo negociado.

A. O Arcebispo Apresenta Queixa

A batalha jurídica começou no verão de 1983 quando o arcebispo e sua organização processaram-nos no Tribunal de Distrito do statusDistrito canônicoLeste de umaNova "sociedadeYork de– vidaem comumoutras sempalavras, votos"o —sistema umafederal, entidadeem vez do tribunal estadual.

Um autor requerente inicia os processos preenchendo um documento chamado “Complaint” junto ao tribunal. Nele, o autor é suposto listar suas principais reivindicações contra o acusado, junto com as bases fáticas e legais. A principal reivindicação do arcebispo e da FSSPX era que seéramos assemelhaseus aagentes umae ordemprocuradores. religiosaNesse segundocaso, aséramos leisresponsáveis canônicas.pela Exemplosaquisição conhecidose depreservação taisdos sociedadesbens incluemem osseu Padresnome. Maryknoll,Havíamos oslesado Padresseus Paulistasbens e os Oratorianos.ocupávamos ilegalmente.

Mas essa reivindicação é bastante fantasiosa, para falar"Gestor de formabens caridosa. Como demonstrei em outro lugar, a FSSPX, em sua criação,imobiliários" não eraera, nadase maisbem dome lembro, uma das tarefas atribuídas nas prescrições que uma "associação piedosa",arcebispo umaleu entidadedurante situadao canonicamente abaixorito de uma Confraria laica do Rosário ou de uma Sociedade de São Vicente de Paulo, e ligeiramente acima de uma Liga do Sagrado Coração.(23)

Nunca me deram uma cópia dos estatutos dessa organização quando eu era seminarista. Na verdade, eu nem sabia que tal documento existia enquanto estava em Écône. Eu só consegui uma cópia dos Estatutos da FSSPX por acaso quando cheguei a Nova York em 1979, dois anos após minha ordenação.

ComoMas, seminarista,de assineiqualquer forma, na medida em que éramos envolvidos, considerando-se o direito civil que nos considera como agentes ou procuradores, o arcebispo agora ratificava os sacramentos duvidosos e impunha um "compromisso"Missal nacripto-modernista Fraternidade,com umvista documentoa que dizia apenasuma "Eureconciliação" dou meu nome à Fraternidade". As obrigações que isso implicava paracom o signatário,ecumenismo além daarqui-herético de serWojtyla, umuma santoIgreja padre,Mundial.(35) nãoPor estavamessa indicadas. Para mim, era evidente que a assinatura desse documento não me dava nenhum direito de membro da FSSPX.

Era ainda mais evidente querazão, Dom Lefebvre eperdia todo direito moral de qualquer tipo à posse das igrejas que reivindicava, exatamente como fizeram os outrosbispos dirigentesdiocesanos nos anos 60.

Um padre tradicional daquela época não acreditavamestava queem minhacondição assinaturade implicasselutar qualquerpor obrigaçseu rebanho através de uma batalha jurídica com seu bispo. Mas em 1983, graças a Deus, estávamos e nós fazê-lo-íamos.

B. Preparação para comigo.Outras Padre,Ações seminaristaJudiciais

ou

Nosso irmãadvogado, temendo que o –processo todofosse membrocomplexo dademais Fraternidade,para percebi,sua poderiapequena serorganização, expulsocontratou semos apelação por simples notificação.

Houve duas versões dos Estatutos da FSSPX:

· Os Estatutosserviços de 1970(24)um receberamescritório a aprovação temporária do Bispomaior de FriburgoNova por um período de seis anos, e, portanto, foi a única versãoYork que poderia reivindicar ter um status canônico – por seis anos.

· Os Estatutos de 1976(25) (que descobri por acaso) deveriam ter sido estabelecidos por um "Capítulo Geral" realizado em Écône em setembro de 1976. Eles não tinham nenhuma força canônica, não tendo sido estabelecidos por ninguém que possuísse sequer uma delegação de autoridade canônica.

Os dois textos eram extremamente curtos e datilografados em espaço duplo: os Estatutos de 1970 continham 12 páginas e os Estatutos de 1976, 25 páginas. Eles consistiam essencialmente em exortações piedosas. Isso contrastava com minhatinha experiência denas umaleis verdadeirasobre ordemassociações religiosa,sem fins lucrativos. O padre Kelly e eu instruímos os Cistercienses.advogados Lá,sobre o caso e sobre os elementos que minhas pesquisas sobre as obrigações que eu aceitava com meus votos eram absolutamente claras – expostas em detalhes em centenas de páginas na regra de São Bento, na Constituição Geral da Ordem, nas Constituições da Congregação de Zirc, e outros estatutos menores.

Neles também figuravam meus direitos como membro da Ordem e as obrigaçcontestações de meuspropriedade superioresdas igrejas haviam revelado.

Esperando que um dia fôssemos processados em outros estados, visitei outros escritórios no Michigan, Pensilvânia, Minnesota e Ohio para instruí-los sobre o caso.

Minha conversa com um advogado de respeitá-los.Cincinnati Comofoi cisterciense,particularmente tiveútil. doisApós uma revisão aprofundada da Queixa que nossos adversários haviam apresentado em Nova York, ele descobriu um erro fatal cometido pelo advogado do arcebispo. Esse erro, disse ele, seria sua "bala de prata". Guarde-a em reserva até a audiência em Nova York. Depois use-a para desmantelar toda a argumentação deles. E, de fato, quatro anos de aulas semanais sobre esses assuntos.

Para mim, a única conclusão possível era que a FSSPX não era nada mais do que uma vaga associação de padres, seminaristas e irmãos que compartilhavam certos ideais. Devido ao desassossego dos católicos após o Vaticano II, a FSSPX havia sido criada e funcionava de forma improvisada em uma base ad hoc.

Se você discordasse de qualquer coisa da posição de Dom Lefebvre em um determinado dia, estava livre para partir, edepois, ele também estava livre para te expulsar. Quando isso acontecia, você não tinha obrigações para com ele, e tenha certeza de que ele agia como se nãoprovou tivesse obrigações para com você.certo.